28 dezembro 2022

Nunca mais

“Nunca mais”. Essa expressão ganha vida no poema “O corvo” de Edgar Allan Poe. O corvo antecipa o desfecho de diversos planos humanos: “nunca mais”. Cada limitação permanente parece uma amostra grátis da própria morte. Por exemplo, é horrível “nunca mais” poder comer pizza. É angustiante pensar que o luto significa que “nunca mais” veremos o ente falecido. O corvo nos irrita com seu “nunca mais”, porque faz sentido encarar a vida e a morte como uma progressão do domínio do “nunca mais”. No entanto, o corvo precisa se calar diante do “está consumado” de Jesus (João 19.30). A morte e ressurreição de Cristo nos asseguram de que veremos nossos entes queridos “mais uma vez”. Assim sendo, quando Cristo habita nosso coração, o “nunca mais” do Corvo só faz sentido se for aplicado às coisas ruins: quando Cristo retornar, “nunca mais” haverá choro, nem dor. E a morte “nunca mais” nos afetará (Ap 21.4).

Oração: Bondoso Deus, assim como a corça anseia por águas, como terra seca aguarda a chuva, meu coração tem sede de ti. Sacia-me com o teu amor. Por Jesus. Amém.

Leia em sua Bíblia Apocalipse 21.1-4 – Compartilhe #HoraLuterana

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