21 maio 2020

As pessoas invisíveis

Sim, elas existem. Mas ninguém as vê. Ou ninguém se importa com elas. O que é pior do que não as enxergar... As pessoas invisíveis não se encaixam em nosso sistema, e nos incomodam por exigirem um olhar mais inclusivo, misericordioso, menos egoísta. Algumas não têm acesso a água limpa. Outras, a um emprego formal. Com as suas inadequações, físicas, mentais ou intelectuais, crescem e morrem por aí, sem muitos abraços, e viram estatísticas. Por vezes, já foram abandonadas pelos mais próximos. Deus já nos perguntou um dia: “Será que uma mãe pode esquecer o seu bebê? Será que pode deixar de amar o seu próprio filho?” (Is 49.15). E nos horrorizamos com a realidade do abandono sistemático, promovido por nós, das pessoas invisíveis. Mas, o Senhor da vida é bom. O único verdadeiramente bom. E mesmo que continuemos abandonando, fechando os olhos para quem precisa, Deus os vê e diz: “Será que uma mãe pode esquecer o seu bebê? Será que pode deixar de amar o seu próprio filho? Mesmo que isso acontecesse, eu nunca esqueceria vocês” (Is 49.15). 

Oração: Jesus, perdoa-nos por fecharmos os olhos para quem é diferente de nós. Dá-nos um coração mais misericordioso e coragem para abrirmos os olhos. Em teu nome. Amém. 

Leia em sua Bíblia Isaías 49.13-23 – Compartilhe #HoraLuterana

Um comentário:

Unknown disse...

Estamos cada dia mais egoísta, vivemos cada dia querendo mais e mais e esquecemos daqueles que vivem tão pouco. Reclamou da mistura,do sabor do suco , e quantosa queria um pouco pra ser sei banquete. Que possamos mudar e ser mais justos e nos colocar no lugar do outro