“Pois
o Senhor é Rei e governa as nações” (Sl 22.28).
Hoje, ao lembrarmos
a morte de Jesus na cruz, normalmente pensamos nele como a vítima. Pensamos em
sua dor e agonia, nos inimigos que o desprezaram, zombaram dele e o
ridicularizaram, bem como no seu amargo sofrimento e morte por nossos pecados.
Mas existe uma outra
maneira de olhar para a Sexta-feira Santa: vendo Cristo como o grande vencedor.
Jesus é comparado ao jovem Davi, que, carregando apenas uma funda (atiradeira)
e algumas pedras lisas, entra na batalha de morte contra um gigante Golias
revestido por uma pesada armadura, protegido por seu escudo, e que balança sua
lança e espada com arrogância.
Hoje, o nosso Rei
Jesus vai totalmente sozinho para a batalha de morte com o gigante Satanás,
chacoalhando suas armas do pecado, da morte e do inferno. Jesus vem como o Rei
e Defensor de todas as nações. Ele tropeça ao longo do caminho, espancado e
maltratado. Ele não carrega arma alguma, nenhum escudo, apenas o rude pedaço da
cruz.
O nosso Herói parece
fraco, perdido e derrotado facilmente quando ele cai de joelhos repetidas
vezes. Mas em seu sofrimento e morte ele esmaga a cabeça da serpente. Ele nos
liberta da ira de Deus, da terrível punição na terra e no inferno.
No final da batalha,
ele está sozinho. Satanás, pecado, morte e inferno, todos caem, vencidos,
esmagados, derrotados. Em três dias ele sairá da sepultura em majestade e
poder, com a vitória completa e total. Não pode existir dúvida alguma: ele é
verdadeiramente o Rei dos Reis, e Soberano sobre todas as nações.
Oração: Senhor Jesus Cristo, obrigado por sua grande
vitória sobre todos os nossos inimigos. Enquanto esperamos o dia em que te
veremos face a face, nosso Guerreiro e Rei vitorioso, conduze a nossa
celebração por esta grande libertação. Amém.
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