“Livra-me
desses leões; não consigo me defender desses touros selvagens” (Sl 22.21).
Ao referir-se, pela
última vez, aos seus inimigos, Jesus ainda está concentrando sua atenção no
Pai. No versículo anterior ele suplicou: “Salva-me da espada; não deixes que
esses cachorros me matem”. Agora, ele pede a seu Pai que o salve da boca do
leão e o resgate dos chifres de touros selvagens. Esses touros selvagens nos
lembram dos fortes e mortais touros citados por Davi no versículo 12.
Mas há uma mudança.
Na frase: “Não consigo me defender”, no texto em hebraico, Jesus já não está
simplesmente pedido: “Por favor, salva-me”. E nem está fazendo uma previsão
ousada para o futuro: “Você vai me salvar”. Ao contrário, ele está afirmando
que o livramento já foi feito: “Tu me respondes”.
Isto marca uma
virada na crucificação de Jesus. É como se um raio de sol atravessasse a
escuridão que cercava Jesus ao ter sido abandonado por seu Pai. Nos próximos dias,
vamos interromper nosso estudo do Salmo 22 e retornar aos relatos dos
evangelhos, aos relatos sobre a morte de Jesus. E faremos isso para ver,
através das últimas três falas de Jesus na cruz, como o Pai resgata o seu
Filho.
Oração: Senhor Jesus Cristo, você bebeu o cálice da ira de
seu Pai até a última gota. Alegro-me com você ao lembrar, mais uma vez, o Pai
virando a face para você, brilhando em orgulho e alegria. Mantenha-me na fé
para que eu também possa ver a face gloriosa de Deus, quando você me livrar da
morte e me levar para casa, no céu. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 18
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