O capacete do soldado romano era geralmente feito de um metal resistente, tal como o bronze ou o ferro. Um forro interno de feltro ou de esponja tornava o peso tolerável. Nada, senão um machado ou um martelo, poderia furar um capacete pesado. Os capacetes eram decorativos e protetores, e alguns tinham plumas ou cristas magníficas.
O apóstolo Paulo nos fala dessas armas. Na sua Carta aos Efésios, capítulo 6, versículo 17 (NTLH), ele diz: “Recebam a salvação como capacete e a palavra de Deus como a espada que o Espírito Santo lhes dá.”
O capacete da salvação. Se a proteção para a nossa cabeça é a medida de salvação que já recebemos, ou seja, o perdão, a libertação da escravidão a Satanás, e a adoção na família de Deus, ou a expectativa confiante da plena salvação no último dia, inclusive a glória da ressurreição e a semelhança a Cristo no céu, não há dúvida de que o poder salvador de Deus é a nossa única defesa contra o inimigo das nossas almas.
O que adorna e protege o cristão e que o capacita a levantar a cabeça com confiança e alegria, é o fato de ser salvo. Ele sabe que Cristo já o salvou. Sabe que o resultado de sua luta não é coisa incerta ou dúbia. Sabe que a vitória de Cristo é a coisa mais certa que há, e que ela será a sua própria vitória.
Há muitos que acham que não precisam do capacete da salvação. Pois, que ninguém se engane. Sem o que Cristo fez por nós, a nossa cabeça está totalmente exposta às armas poderosas do maligno.
E a última arma especificada por Paulo é a espada, a única que pode claramente ser usada tanto para defesa quanto para o ataque. A espada do Espírito é a Palavra de Deus. É a mensagem da Bíblia, anunciada no poder do Espírito Santo. O próprio Cristo, ao ser tentado, não usou arma senão esta: “Está escrito!”
A fé em Jesus Cristo, a certeza da salvação através de sua obra redentora e o hábil uso da Palavra de Deus também darão a vitória a você e a mim!
Oremos: Ó Deus, obrigado por nos teres trazido à fé. Supre-nos sempre com a tua Palavra. Amém.
Pastor Alaor Güths dos Santos
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