Quarta-feira
de cinzas
“Quem é que vocês querem que eu
solte: Jesus Barrabás, ou este Jesus, que é chamado de Messias?” (Mt 27.17).
O
rebelde refletia ao observar o céu clareando lentamente no Oriente. Pela
milésima vez ele inspecionou as barras em sua cela e as correntes em seus
punhos. Não havia escapatória. Ele sabia que este provavelmente seria o último
nascer do sol que veria. Os soldados logo viriam e o levariam para o Calvário.
O
oficial comandante ordenou que a porta da cela fosse aberta e seus dois
parceiros de crime foram levados pelos guardas. O homem condenado, deu um passo
à frente, adiantando-se. Mas o centurião abriu as suas correntes e disse: “Hoje
é seu dia de sorte, Barrabás. Você está livre! Ordem do governador Pilatos. Um
galileu irá tomar o seu lugar.”
Imagine
você, no corredor da morte, pronto para a marcha da execução e, então, no
último segundo, recebe o perdão! Foi isto o que aconteceu na Sexta-feira
Santa, aproximadamente 2.000 anos atrás. A multidão pediu para Barrabás ser
solto e para Jesus ser crucificado. O homem inocente foi condenado à morte, o
homem culpado foi libertado.
Na
verdade, você e eu somos muito parecidos com Barrabás. Nós todos somos culpados
de pecados contra Deus e contra a humanidade, e, com justiça, merecemos a
sentença da morte física e o eterno tormento no inferno. Mas Jesus de Nazaré, o
Filho de Deus, se ofereceu para sofrer a pena e a punição que nós merecemos.
Ele irá para a cruz em nosso lugar, sofrendo o inferno que nós merecemos.
Assim, a santidade e justiça de Deus podem ser satisfeitas e nós podemos ser
libertados.
Oração: Senhor Jesus, eu mereço punição e morte, e, mesmo
assim, você tomou voluntariamente o meu lugar. Dê-me arrependimento verdadeiro
e tristeza pelos meus pecados, para que eu receba o perdão e a paz que você
conquistou na cruz para todos nós. Amém.
Leia em sua Bíblia Mateus 27.15-26
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