“Eles te pediram ajuda e escaparam
do perigo; confiaram em ti e não ficaram desiludidos” (Sl 22.5).
A
imensa ira de Deus pelos nossos pecados cai sobre Jesus quando ele é pendurado
na cruz. Embora seu Pai o tenha abandonado, o autor do livro aos Hebreus nos
lembra: “Durante a sua vida aqui na terra, Cristo, em voz alta e com lágrimas,
fez orações e súplicas a Deus, que o podia salvar da morte. E as suas orações
foram atendidas porque ele era dedicado a Deus” (Hb 5.7). Jesus apega-se
firmemente em seu Pai, confiando nele para o resgatar e libertar da morte e do
inferno.
Mas
quando tudo o que vê é a ira de seu Pai, como ele pode continuar confiando? Ele
lembra da experiência dos seus antepassados judeus. Repetidamente, por causa de
seus pecados, eles passavam por grandes aflições e problemas. Então, em meio ao
sofrimento, eles reconheciam seus pecados, voltavam-se para Deus e clamavam a
ele. E, sempre de novo, Deus ouvia suas orações, tinha compaixão deles,
perdoava e os resgatava fielmente. Eles confiavam na libertação de Deus e esta
confiança não virava desilusão: Deus agia e os libertava.
Embora
Jesus não tenha cometido pecados, ele está em tormentos terríveis porque
carrega todos os nossos pecados. Mas ele conhece seu Pai. Assim que o pagamento
estiver completado, Jesus entregará seu espírito e Deus dará a ele descanso e
paz em sua presença.
Quando
nós encaramos tempos de aflições e dores, podemos recorrer ao nosso Pai
celestial por causa de Jesus. Assim, descansamos na certeza inabalável de que
nossa confiança em nosso Pai celestial não será desiludida.
Oração: Senhor Jesus Cristo, ajude-me a, em fé, agarrar-me a
você, assim como você manteve-se fiel a seu Pai durante os seus terríveis
tormentos. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 106
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