Que espécie de ressurgimento foi esse? Foram casos de ressurreição no verdadeiro corpo espiritual sem defeito, como se dará no dia do juízo final? Ou tratava-se, como no caso de Lázaro, do corpo simplesmente vivificado?
Certamente, foi essa última hipótese. Seria contraditória a idéia de que as portas da sepultura precisassem ser abertas para que os corpos espirituais saíssem. O corpo espiritual possui propriedades espirituais. Jesus, em seu corpo de ressurreição, entrou no recinto fechado, onde seus discípulos estavam reunidos, sem utilizar qualquer meio de entrada. E, conforme sabemos, o corpo de Jesus ressuscitado é o modelo de todos os verdadeiros corpos de ressurreição de seus fiéis. Portanto, a abertura daqueles túmulos lá no Calvário só se harmoniza com o acontecido com Lázaro. Quando Lázaro foi ressuscitado, foi chamado de volta para seu anterior corpo natural. As ressurreições lá do Calvário foram idênticas: apenas dos corpos naturais, não se tratando da ressurreição final daquelas pessoas.
A morte de Cristo abriu as sepulturas! Isso quer dizer que sua morte destruiu o poder da morte. O poder da morte é o pecado. A morte entrou no mundo pelo pecado e é a penalidade do pecado. Jesus Cristo, que não tinha pecado, morrendo, levou pelo seu povo a penalidade do pecado. Ele foi feito maldição por nós, para que nós fossemos salvos dessa maldição.
Agora não existe mais obstáculo que impeça que cada um pessoalmente seja libertado da morte eterna. A obra redentora está consumada. Nada precisamos acrescentar à obra de Cristo. Ele nos salva através da fé na sua obra salvadora.
Oremos: Jesus, obrigado por teres me libertado da condenação do pecado! Amém.
Pastor Alaor Güths dos Santos

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