Quando Adão e Eva comeram o fruto que Deus lhes havia proibido, não estavam cometendo uma infração nutricional. A fruta não era ruim ou venenosa, pois era parte da boa Criação de Deus. Na verdade, ao morder a fruta, os dois cometeram um ato de rebelião contra Deus. Pense bem. Deus havia dado aos dois todas “as plantas que produzem sementes e todas as árvores que dão frutas” (Gn 1.29). Mas, eles preferiram comer da única árvore vetada (Gn 2.17). A partir daquele momento de rebeldia, o pecado entrou no mundo e mudou tudo. Por exemplo, o ato de comer, que antes era um momento de comunhão com Deus em que o ser humano recebia as dádivas da Criação, foi rebaixado à mera necessidade biológica. Em rebeldia contra Deus, comemos para não morrer.
No entanto, Deus quer restaurar tudo e todos. Em seu amor, Deus continua nos providenciando o “pão de cada dia”. E, mais importante do que isso, Deus nos envia seu Filho, “o pão da vida” (Jo 6.48). Por meio dele, nossos pecados são perdoados e somos chamados a participar do banquete de perdão e salvação que Deus preparou para todos. Por essa razão, comer e beber o corpo e sangue de Cristo na Santa Ceia não é um ato nutricional, mas de comunhão com Deus e com os irmãos. Um dia essa comunhão será plena novamente.
Oração: Pai de toda misericórdia, graças te dou pelo pão de cada dia e por Jesus, o pão da vida. Amém.
Leia em sua Bíblia João 6.48-59 – Compartilhe #HoraLuterana
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