A Primeira Carta de João, capítulo 2, nos versículos 15 a 17 (NTLH) diz: “Não amem o mundo, nem as coisas que há nele. Se vocês amam o mundo, não amam a Deus, o Pai. Nada que é deste mundo vem do Pai. Os maus desejos da natureza humana, a vontade de ter o que agrada aos olhos e o orgulho pelas coisas da vida, tudo isso não vem do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, com tudo aquilo que as pessoas cobiçam; porém aquele que faz a vontade de Deus vive para sempre.”
A palavra de Deus distingue claramente o amor ao mundo e o amor a Deus. Ambos não podem ser vivenciados simultaneamente. São termos que se excluem. O princípio é evidente: ou se ama ao mundo ou se ama a Deus.
Amar o mundo é compactuar com aquilo que vem dele, que são os maus desejos, ter o que agrada os olhos, orgulho do que é passageiro. O mundo tal qual nós o conhecemos, manchado pelo pecado, encontra-se em situação caótica. Martinho Lutero diz que o mundo é um dos três grandes inimigos da igreja em seu relacionamento com Deus, juntamente com o Diabo e a nossa própria carne com seus desejos pecaminosos.
A pessoa que crê em Jesus, é amada por Deus e possui tudo que o Pai dos céus oferece. O cristão vive neste mundo na perspectiva divina, sob a orientação e o amor de Deus. O amor ao Senhor nos traz bons desejos, considera as outras pessoas e a vontade de Deus, valoriza o que é eterno. Jesus mostrou o que é o amor nos amando primeiro. Este amor ainda permanece entre nós e é acessível a todos. Ainda é possível ter uma vida renovada e diferente neste mundo por causa do amor de Cristo Jesus.
Oremos: Senhor Jesus, desejamos sempre mais te amar, pois nos amaste primeiro. Obrigado. Amém.
Pastor Wanderley M. Lange
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