01 agosto 2018

Reclamações e o pão nosso

É fácil reclamar. E há reclamações justas, como quando algo que compramos veio com defeito e procuramos o vendedor para trocar a mercadoria. Mas há reclamações que beiram a insensatez. Libertados da escravidão, os israelitas reclamaram contra Moisés e Arão, os líderes da libertação: “Teria sido melhor que o Senhor tivesse nos matado no Egito! Lá, nós podíamos pelo menos nos sentar e comer carne e outras comidas à vontade. Vocês nos trouxeram para este deserto a fim de matar de fome toda esta multidão” (Êx 16.3). Paciente, Deus diz: “Eu tenho ouvido as reclamações dos israelitas”, e dá ao povo pão (maná) e carne, à vontade. Quem de nós nunca reclamou de Deus? Insatisfeitos por natureza, murmuramos, reclamamos, mesmo que haja milhões de outras pessoas com problemas muito mais graves. Deus nos ouve. Paciente, ele escuta as nossas reclamações. E a cada dia ele nos dá força para enfrentarmos o deserto. Ele nos dá o alimento para saciarmos nossa fome. E, acima de tudo, ele nos faz relembrar a sua promessa de que ele não nos abandona, de que seu Filho Jesus nos garante vida, mesmo que o deserto pareça impossível de ser atravessado. 

Oração: Pai, perdoa-me por minha impaciência. Diante das dores e insatisfações, fecho os meus olhos para o que tens feito a cada dia. Perdoa-me. O pão nosso de cada dia nos dá hoje. Em nome de Jesus. Amém. 

Leia em sua Bíblia Êxodo 16.2-15 – Compartilhe #HoraLuterana

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