09 abril 2014

Ele entregou a sua vida - Época de Quaresma

“Aí Jesus gritou bem alto: - Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lc 23.46)

Tendo completado o pagamento por todos os nossos pecados, e proclamando isto ao mundo, não há razão para Jesus continuar sofrendo na cruz. Ele cumpre a profecia feita um dia aos judeus: “O Pai me ama porque eu dou a minha vida para recebe-la outra vez. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou por minha própria vontade” (Jo 10.17-18).
O tempo chegou. Lucas nos conta que Jesus clamou em alta voz, entregou o espírito ao cuidados de seu Pai, e deu seu último suspiro.
Sua morte repentina, e os eventos que a cercaram, tiveram um impacto monumental sobre as pessoas que os presenciaram. O centurião tinha visto muitos criminosos morrerem crucificados – nenhum morreu como Jesus. Nos momentos antes de morrer Jesus disse quatro frases em alta voz: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”, “Estou com sede”, “Tudo está completado”, e “Pai, nas tuas mãos entrego meu espírito”. Criminosos crucificados morriam por asfixia devido ao acúmulo de líquido nos pulmões. Como Jesus poderia falar alto se seus pulmões estavam cheios de líquido? E, por outro lado, como ele poderia morrer de repente se seus pulmões estavam vazios o suficiente para falar em voz alta quatro vezes?
Vendo a maneira como Jesus se comportou durante toda a sua crucificação, a forma não natural pela qual morreu, e os sinais miraculosos que acompanharam a sua morte, o centurião só poderia chegar a uma conclusão: “De fato, este homem era inocente” (Lc 23.47) e “De fato, este homem era o Filho de Deus!” (Mt 27.54).

Oração: Senhor Jesus Cristo, quando sua obra na cruz foi completada, você entregou sua vida. No domingo de manhã você a recuperou, ressuscitando dos mortos. Dê-me fé para sempre confiar em você. Amém.

Leia em sua Bíblia Lucas 23.44-49

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