05 setembro 2006

Segurança

Há duas maneiras de se encarar o uso do cinto de segurança em automóveis. A primeira delas é apenas como uma obrigação. A lei manda, temos que usar. Mas, nesta perspectiva, basta observar onde há policiais ou chances de ser multado. Caso contrário, poderíamos andar sem ele.
A segunda maneira é ter consciência dos benefícios do uso dele, dos danos que previne, e das reduções de morte e lesões graves. Não importa se há fiscalização ou não, o cinto estará presente, por uma questão de consciência e de vida.

É mais ou menos isso que o apóstolo Paulo comenta em Romanos, capítulo 13, versículo 5 (NTLH), sobre as autoridades: “É por isso que você deve obedecer às autoridades; não somente por causa do castigo de Deus, mas também porque a sua consciência manda que você faça isso.” Elas existem para punir aqueles que não obedecem às leis, e também para manter a ordem. Se você é alguém que costuma infringir leis, deve andar sempre com medo ou insegurança. Ou ainda, imaginando jeitinhos de se justificar ou escapar. Mas se você é alguém que procura andar na lei, não tem por que temer.

Mas Paulo vai além. Não quer que obedeçamos apenas porque existe punição, mas sim por causa da nossa consciência. Somos filhos de Deus, salvos por Cristo, abençoados por ele e colocados em um mundo sujeito a leis. E ele nos mostra que o melhor caminho é também obedecer a essas leis pois esta é a sua vontade: que também no “reino dos homens” haja ordem e autoridade.

Como cidadão e como cristão, use sempre o “cinto de segurança” da lei, não por medo, mas por dever de consciência. Além de uma vida tranqüila, você também será um bom exemplo para as pessoas ao seu redor, para aproximá-las do Deus que nos garante uma segurança que está acima das leis humanas. Ela nos garante fé e vida para sempre.

Oremos: Senhor Jesus, quero sempre seguir a tua Palavra e também respeitar as leis humanas, pois minha consciência mostra que este é o caminho certo. Em teu nome. Amém.

Pastor Lucas A. Albrecht

01 setembro 2006

Qual tem sido a sua resposta?

Um famoso pregador de Nova Iorque teve um ministério longo e abençoado em uma igreja local. Ele pregou com confiança e poder em diversas partes do mundo e suas mensagens ajudaram muitas pessoas por onde ele passou. Mas não foi assim quando ele começou seu ministério. Era muito tímido e tinha grandes dificuldades de desenvolver o seu trabalho. A sua experiência inicial, quando teve que pregar seu primeiro sermão, foi terrível. Ele ficou tão apavorado com a situação que foi a seu pai pedindo ajuda. Este, também um pregador, respondeu ao jovem filho: "Prepare os seus próprios sermões. Você não precisa rebuscar as palavras. Diga apenas que Jesus pode transformar vidas".

Quem de nós já não passou por esta experiência ou tentação de buscar em outras fontes a resposta que cabe a nós? Na Carta de Paulo aos Colossenses, no capítulo 4, versículo 6 (NTLH), temos um conselho do apóstolo: “Que as suas conversas sejam sempre agradáveis e de bom gosto, e que vocês saibam também como responder a cada pessoa”. Na Carta aos Colossenses, Paulo nos fala que somos filhos de Deus e, para que isso acontecesse, Deus mesmo agiu em nossa vida, enviando Jesus para morrer na cruz em nosso lugar.

Agora o apóstolo nos mostra que viver em comunhão com Deus não tem mistério nenhum. Ao contrário, precisamos nos apegar cada vez mais em Jesus, para que possamos viver “neste mundo uma vida prudente, correta e dedicada a Deus” (Tt.2.12). Como Deus é maravilhoso e como é simples transmitir o seu amor. Às vezes nos preocupamos quando somos convidados a falar da Palavra de Deus. Ou até mesmo achamos que falar de Deus cabe apenas a um pregador.
O que mais devemos levar em conta é que, o mesmo Deus que nos trouxe à sua presença, é que vai operar grandes coisas através de nossa vida. Precisamos confiar nele e deixá-lo agir conforme a sua vontade. Ele dará as palavras, mostrará a forma de transmiti-las e será o responsável por abençoar a todos e transformar a vida delas. É isso que Jesus nos orienta: “Quando chegar o momento, Deus dará a vocês o que devem falar. Porque as palavras que disserem não serão de vocês mesmos, mas virão do Espírito do Pai de vocês, que fala por meio de vocês” (Mt 10.19-20). Deixe Deus usar você. Esta é a melhor resposta.

Oremos: Amado Pai, obrigado por derramares o teu Espírito Santo sobre mim, pois só assim terei condições de falar do teu amor perfeito. Em nome de Jesus Cristo. Amém.

Pastor Wilmuth Engelmann

Sabedoria

Uma senhora viajava pela China e numa determinada noite chegou a uma aldeia onde não havia uma boa pousada. Juntamente com um empregado que com ela viajava, saiu em busca de uma casa onde pudesse passar a noite. Sabedora da hospitalidade das famílias cristãs e do zelo com que cuidam de suas casas, perguntou a um líder da aldeia onde poderiam encontrar uma residência cristã. A resposta do homem foi: "Eu sinto muito, mas não existe um único cristão nesta aldeia." A senhora fez outra pergunta: "Onde mora o cristão mais próximo?" Ele respondeu: "O mais próximo cristão vive em uma aldeia distante cinco dias de viagem daqui." Mesmo morando longe, ele sabia onde vivia aquele cristão.

Acredito que você e eu estamos rodeados por pessoas que já ouviram falar e conhecem a Jesus, mas não crêem nele como Salvador. Que desafio conviver com pessoas assim. O apóstolo Paulo, inundado pelo amor de Deus, não teve medo de testemunhar, falar e escrever sobre o Salvador Jesus. Ele mesmo reconheceu em muitas ocasiões, que deveria anunciar o evangelho aos que não tinham fé. No texto de Colossenses, capítulo 4, versículo 5 (NTLH), o apóstolo nos diz: “Sejam sábios na sua maneira de agir com os que não crêem e aproveitem bem o tempo que passarem com eles”. Este é o nosso desafio: Sermos sábios, mas sábios aos olhos de Deus. Jesus nos ensina que devemos “ser espertos como as cobras e sem maldade como as pombas” (Mt 10.16). Ser esperto significa buscar a Deus em primeiro lugar e fazer as coisas com os dons e talentos que Deus nos concede.

É maravilhoso saber que mesmo aqueles que não compartilham a mesma fé cristã percebem a presença daqueles que crêem em Jesus. O cristão é reconhecido por onde passa porque o brilho da presença de Cristo é intenso em sua vida. O verdadeiro cristão, por onde passa, transforma o ambiente inundando-o da verdadeira paz e felicidade.

Há também a responsabilidade de mostrar uma vida dedicada e dirigida pelo Senhor. O filho de Deus é alvo dos olhares de todos e suas atitudes podem servir de bênção quando glorificam a Deus e de maldição quando agem em desacordo ao ensino das Escrituras. Qualquer pessoa pode passar despercebida neste mundo, mas o cristão sempre será notado por todos que o encontram.

Oremos: Amado Deus, dá-me sabedoria para com o estudo da tua Palavra e de agir com cautela para com as pessoas que de ti carecem. Amém!

Pastor Wilmuth Engelmann