31 agosto 2006

A nova vida em Cristo nos faz orar

Conta-se que um árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho a cada noite que, certa vez, um rico chefe de uma caravana chamou-o e lhe perguntou: “Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler?” O crente fiel respondeu: “Grande senhor, conheço a existência de nosso Pai celeste pelos sinais dele”. “Como assim?” Indagou o chefe, admirado. O servo humilde explicou: “Quando o senhor recebe uma carta, como reconhece quem a escreveu?” “Pela letra”, o chefe respondeu. “Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa sobre o autor dela?” “Pela marca do ourives”. O servo sorriu e acrescentou: “Quando ouves passos de animais, ao redor da tenda, como sabes, depois, se foi um carneiro, um cavalo, um boi?” “Pelos rastros”, respondeu o chefe, surpreendido. Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava cercada por multidões de estrelas, exclamou respeitoso: “Senhor, aqueles sinais lá em cima, não podem ser de homens!” Neste momento, o orgulhoso caravaneiro de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também.

Como você iniciou o seu dia hoje? Preocupado com seus afazeres? Apressado para estar em seu trabalho? Muitas contas para pagar? Preocupado com suas riquezas? Ou agradeceu a Deus por mais um dia e todas as suas bênçãos? No texto de Colossenses, capítulo 4, versículo 2 (NTLH) o apóstolo Paulo não quer nos ensinar a orar, e sim, nos dar um grande conselho: “Continuem firmes na oração, sempre alertas ao orarem e dando graças a Deus”. Em outras palavras, o apóstolo nos incentiva a conversarmos constantemente de coração a coração com Deus.

Como é agradável começar o dia e podermos nos dirigir ao nosso Pai que está nos céus. Ele nos ouve. Ele age. Sabe o que nos convém, antes mesmo de lhe pedirmos. Jesus, ao ver a miséria humana, orava. Muito mais motivos temos nós para procurar Deus em oração.
Com fé na morte e ressurreição de Cristo temos uma nova vida que nos faz orar. Orar é colocar a vida diante de Deus.

Oremos: Pai nosso, obrigado pela bênção de podermos falar contigo. Não permita que esqueçamos de fazê-lo diariamente. Por Jesus Cristo. Amém.


Pastor Wilmuth Engelmann

30 agosto 2006

A nova vida em Cristo nos faz louvar

Conta-se que numa noite, um tigre atacou uma mulher em um bosque perto de sua casa. Ele se lançou sobre ela e estava prestes a ter um banquete. A mulher podia sentir sua respiração quente junto ao seu rosto. Naquele mesmo instante algo pareceu dizer-lhe que deveria cantar. Começou a cantar hinos a Deus e seu gesto surtiu efeito. O enorme animal parecia encantado com o louvor. Não foi embora, mas também não a machucou. Ficou parado onde estava. Ela não parou de louvar um minuto sequer. Permaneceu cantando até a manhã seguinte, quando seu marido apareceu e afugentou a fera. A mulher nunca mais esqueceu o que havia acontecido e creu que sua vida foi salva porque cantou hinos de louvores ao Senhor Jesus.

Uma coisa que jamais devemos esquecer é que tudo é possível ao que crê! Nada está perdido quando existe a possibilidade de olharmos para o alto, de onde, certamente, o Senhor observa tudo o que se passa conosco. Ele nos ama e quer nos proporcionar o melhor. Não existe, portanto, razão para desistirmos de nossas lutas. Se o dia se mostra nublado, cantemos. Se as nossas forças parecem estar acabando, cantemos. Se as circunstâncias gritarem para nós que tudo está perdido, cantemos. Jesus é o motivo do nosso louvor e o socorro certo nas horas de tribulação. Ele sempre estende as mãos para nós.

O apóstolo Paulo chama a nossa atenção para a riqueza que é a Palavra de Deus, que ensina, orienta e nos diz claramente que Jesus é o Salvador do mundo e que esta notícia é para todos. E nós, como filhos de Deus, somos instrumentos de Deus para falar de Jesus às pessoas. Na sua Carta aos Colossenses, no capítulo 3, versículo 16 (NTLH), Paulo aconselha: “Que a mensagem de Cristo, com toda a sua riqueza, viva no coração de vocês! Ensinem e instruam uns aos outros com toda a sabedoria. Cantem salmos, hinos e canções espirituais; louvem a Deus, com gratidão no coração.” A salvação em Cristo é o motivo da nossa alegria e do nosso louvor!
O apóstolo conclui adiante: “E tudo o que vocês fizerem ou disserem, façam em nome do Senhor Jesus e por meio dele, agradeçam a Deus, o Pai” (v.17).

Oremos: Amado Jesus, sei que sem ti nada sou e nada posso fazer. Peço que orientes os meus passos e que todos os dias eu possa te louvar por tudo o que eu tenho e sou. Amém.

Pastor Wilmuth Engelmann

29 agosto 2006

Filhos de Deus

Você já pensou nas seguintes questões: Existe diferença entre ser criatura de Deus ou filho de Deus? Afinal quem pertence a Deus? Quem é o povo de Deus? O apóstolo Paulo, na sua Carta aos Colossenses, no capítulo 3, versículo 12 (NTLH), afirma categoricamente: “Vocês são o povo de Deus. Ele os amou e os escolheu para serem dele. Portanto, vistam-se de misericórdia, de bondade, de delicadeza e de paciência”.

Mas o que nos torna povo de Deus? Martinho Lutero, o reformador da Igreja Cristã, escreveu: “Creio que por minha própria razão ou força não posso crer em Jesus Cristo, meu Senhor, nem vir a ele. Mas o Espírito Santo me chamou pelo evangelho, iluminou com seus dons, santificou e conservou na verdadeira fé cristã. Assim também chama, congrega, ilumina e santifica toda a cristandade na terra, e em Jesus Cristo a conserva na verdadeira e única fé”.

Aí está a grande diferença entre ser criatura ou filho de Deus: Todos nós fomos criados por Deus, mas somos seus filhos por sermos amados por ele. Esse amor de Deus é perfeito. Tão perfeito que Deus ama a sua criatura e traz para perto dele. Como? Através da morte de Jesus Cristo na cruz e sua ressurreição! Ainda hoje somos reconhecidos como cristãos e filhos de Deus porque temos a santa Palavra de Deus em nossas mãos com a qual permanecemos na fé. Isso faz com que sejamos pessoas que sabem viver com alegria neste mundo apesar de tanta injustiça.

Como povo de Deus e seus filhos somos revestidos da sua misericórdia, o que nos faz viver em comunhão e amor com outras pessoas. O verdadeiro amor de Deus é demonstrado em nós por gestos e atitudes. Por isso, o amor de Deus em nossa vida nos faz analisar nossas atitudes e ações à luz da Palavra de Deus. Podemos fazer muito pelo nosso próximo. Toda palavra amiga e cristã da nossa parte também deve vir acompanhada de uma mão estendida, de uma ação em favor do nosso próximo. E este fazer não pode ser transformado num simples gesto de ajuda material. Muitas vezes as pessoas ao nosso redor precisam e desejam um auxílio espiritual. Lembre-se: somos filhos de Deus porque ele nos chamou e ele continua chamando pessoas.

Oremos: Santo e amado Deus, pedimos-te que continues nos orientando para que sejamos servos fiéis à tua Palavra e assim possamos ajudar outras pessoas e serem consoladas. Por Jesus Cristo. Amém.

Pastor Wilmuth Engelmann

Filhos de Deus

Você já pensou nas seguintes questões: Existe diferença entre ser criatura de Deus ou filho de Deus? Afinal quem pertence a Deus? Quem é o povo de Deus? O apóstolo Paulo, na sua Carta aos Colossenses, no capítulo 3, versículo 12 (NTLH), afirma categoricamente: “Vocês são o povo de Deus. Ele os amou e os escolheu para serem dele. Portanto, vistam-se de misericórdia, de bondade, de delicadeza e de paciência”.

Mas o que nos torna povo de Deus? Martinho Lutero, o reformador da Igreja Cristã, escreveu: “Creio que por minha própria razão ou força não posso crer em Jesus Cristo, meu Senhor, nem vir a ele. Mas o Espírito Santo me chamou pelo evangelho, iluminou com seus dons, santificou e conservou na verdadeira fé cristã. Assim também chama, congrega, ilumina e santifica toda a cristandade na terra, e em Jesus Cristo a conserva na verdadeira e única fé”.

Aí está a grande diferença entre ser criatura ou filho de Deus: Todos nós fomos criados por Deus, mas somos seus filhos por sermos amados por ele. Esse amor de Deus é perfeito. Tão perfeito que Deus ama a sua criatura e traz para perto dele. Como? Através da morte de Jesus Cristo na cruz e sua ressurreição! Ainda hoje somos reconhecidos como cristãos e filhos de Deus porque temos a santa Palavra de Deus em nossas mãos com a qual permanecemos na fé. Isso faz com que sejamos pessoas que sabem viver com alegria neste mundo apesar de tanta injustiça.

Como povo de Deus e seus filhos somos revestidos da sua misericórdia, o que nos faz viver em comunhão e amor com outras pessoas. O verdadeiro amor de Deus é demonstrado em nós por gestos e atitudes. Por isso, o amor de Deus em nossa vida nos faz analisar nossas atitudes e ações à luz da Palavra de Deus. Podemos fazer muito pelo nosso próximo. Toda palavra amiga e cristã da nossa parte também deve vir acompanhada de uma mão estendida, de uma ação em favor do nosso próximo. E este fazer não pode ser transformado num simples gesto de ajuda material. Muitas vezes as pessoas ao nosso redor precisam e desejam um auxílio espiritual. Lembre-se: somos filhos de Deus porque ele nos chamou e ele continua chamando pessoas.

Oremos: Santo e amado Deus, pedimos-te que continues nos orientando para que sejamos servos fiéis à tua Palavra e assim possamos ajudar outras pessoas e serem consoladas. Por Jesus Cristo. Amém.

Pastor Wilmuth Engelmann

25 agosto 2006

Parece, mas não é

Por natureza, nos sentimos mais seguros, quando podemos comprovar que cumprimos o que nos foi solicitado. Cumprindo com nossas obrigações nos achamos no direito de exigir o mesmo dos outros. Por isso, temos dificuldade em entender que fomos aceitos por Deus, que ele nos perdoou os nossos pecados e que vivemos em sua companhia sem termos cumprido a nossa parte. É natural do ser humano querer buscar a paz com Deus pelo cumprimento de certas tarefas ou obras.

Os cristãos da igreja de Colossos não estavam livres desta tentação. Naqueles dias, como nos dias de hoje, falsos ensinamentos foram divulgados e apresentados como se fossem a vontade de Deus. Eram regras como: Se você ama a Deus, não toque nesta coisa, não prove aquela, não pegue naquela (Cl 2.21).

Esses ensinamentos confundem porque parecem verdadeiros. Soam bem aos ouvidos e agradam a nossa natureza humana. Nos enchem de orgulho, porque aquele que os cumpre pode olhar para o outro e dizer: sou mais forte, mais capaz e mais cristão. Eu cumpro com as minhas obrigações. Não esqueçamos, porém, que são apenas regras e ensinamentos humanos que as pessoas inventam para alívio de sua própria consciência.

O apóstolo Paulo chama a atenção e alerta: estas observâncias em nada contribuem na busca de uma vida de paz com Deus. Na sua Carta aos Colossenses, capítulo 2, versículo 22 (NTLH), ele diz: “Todas essas proibições têm a ver com coisas que se tornam inúteis depois de usadas. São apenas regras e ensinamentos que as pessoas inventam.”

O que resolve a nossa situação diante de Deus é a obra que Cristo realizou por nós quando ofereceu a sua vida na cruz pelo perdão dos nossos pecados. E isto nos é oferecido de graça, na Palavra de Deus. O que o Senhor espera dos cristãos é que sejam fortalecidos cada vez mais na fé, pois assim é Deus quem dirige e governa sobre suas vidas.

Oremos: Senhor, que a tua palavra sempre seja o guia do meu viver. Em Cristo. Amém.

Pastor Urbano Lehrer

24 agosto 2006

O crescimento que vem de Deus

É desejo de Deus que o convívio entre os cristãos seja marcado pelos frutos do espírito: amor, alegria, paz, paciência, delicadeza, bondade, fidelidade, humildade e o domínio próprio (Gl 5.22,23). Mas nem sempre esta é a realidade. O apóstolo Paulo alertou os cristãos para o fato de que pessoas infiltradas entre eles não pautavam suas vidas por estes sábios princípios. Na sua Carta aos Colossenses, capítulo 2, versículo 18 (NTLH), ele escreveu: “Não deixe que ninguém os humilhe, afirmando que é melhor do que vocês porque diz ter visões e insiste numa falsa humildade e na adoração de anjos. Essas pessoas não têm nenhum motivo para estarem cheias de si, pois estão pensando como qualquer outra criatura humana pensa.” O apóstolo ressaltou que ao invés do amor e da humildade, algumas pessoas estavam transpirando orgulho e vaidade. Elas estavam agindo como escravas do pecado.

Pobres criaturas! Por não conhecerem o amor de Deus, e por não crerem em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, elas se deixaram levar por seus próprios sentimentos.
Transferiram para a realidade cristã atitudes das quais os cristãos já foram libertados por Cristo. O lamentável é que ainda hoje alguns procedem da mesma maneira e procuram se sobressair aos outros.

Este é o motivo porque o Senhor Deus, através da sua Palavra, quer nos manter em estado de alerta, pois estes sentimentos, o orgulho e a vaidade, sempre rondam o povo de Deus, e com eles não se constrói nada de bom. O desejo de Deus se concretiza quando, pela fé, nos mantemos unidos a Cristo. E, unidos a Cristo, crescemos em amor, alegria, bondade, humildade. Esse é o crescimento que vem de Deus e não de nossos próprios sentimentos e desejos. Com fé em Cristo, temos o perdão de pecados conquistado por seu sacrifício na cruz e sua ressurreição nos garante a vida eterna. Esse amor produz bons resultados no nosso coração e na nossa vida.

Oremos: Senhor, que guiados pelo teu Espírito, possamos conviver em amor, alegria, paz e bondade com o nosso próximo. Em Cristo. Amém.

Pastor Urbano Lehrer

21 agosto 2006

Crescer na fé

A vida cristã não é, como alguns alegam, algo monótono, apático e sem atrativos. Pelo contrário, ela exala vida, é dinâmica e cheia de realizações. Há, na essência da vida cristã, o germe do crescimento, do desenvolver-se. Os que chegaram à fé em Cristo foram tirados de uma vida espiritual morta e chamados a uma vida de ação. Eis a razão pela qual o apóstolo Paulo lembra e incentiva os cristãos a se tornarem cada vez mais fortes e vi-brantes na vida de fé. Na sua Carta aos Colossenses, no capítulo 2, versículo 7 (NTLH), o apóstolo diz a respeito de Cristo: “Estejam enraizados nele, construam a sua vida sobre ele e se tornem mais fortes na fé, como foi ensinado a vocês. E dêem sempre graças a Deus.”

Não é difícil detectar se uma muda de planta está ou não se desenvolvendo. Basta ficar observando. Se o tronco adquire espessura, se os galhos vão se expandindo e se as folhas produzirem cada vez mais sombra, sabemos que a vida está florescendo.

A vida cristã não é diferente. Esta também tende a crescer e desenvolver-se. Para que isto aconteça, o apóstolo Paulo apresenta o caminho a ser seguido. Assim que chegamos à fé em Cristo por meio da ação do Espírito Santo, ou seja, assim que a fé é im-plantada em nós, somos motivados a vivermos unidos a Cristo, tendo-o como modelo de vida e seguindo os seus passos. Também passamos a estar enraizados em Cristo, de quem recebemos a força necessária para o crescimento espiritual. A nossa vida é construída sobre Cristo. Só Cristo é o firme fundamento, a rocha eterna. Começamos a ter cuidado com ensinamentos que vêm da sabedoria humana, pois só a Palavra de Deus deve ser o nosso fundamento de fé e o guia para a vida, como diz um Salmo: “A tua palavra é lâm-pada para guiar os meus passos, é luz que ilumina o meu caminho” (Sl 119.105).

Orientados pela Palavra de Deus, guiados pelo Espírito Santo e firmados na fé em Cristo, com certeza, viveremos uma vida cristã produtiva, dinâmica e feliz.

Oremos: Senhor, que diariamente cresçamos na fé em Cristo e vivamos uma vida santificada, fortalecidos pela tua palavra. Amém.

Pastor Urbano Lehrer

18 agosto 2006

O capacete e a espada de Deus

O capacete do soldado romano era geralmente feito de um metal resistente, tal como o bronze ou o ferro. Um forro interno de feltro ou de esponja tornava o peso tolerável. Nada, senão um machado ou um martelo, poderia furar um capacete pesado. Os capacetes eram decorativos e protetores, e alguns tinham plumas ou cristas magníficas.

O apóstolo Paulo nos fala dessas armas. Na sua Carta aos Efésios, capítulo 6, versículo 17 (NTLH), ele diz: “Recebam a salvação como capacete e a palavra de Deus como a espada que o Espírito Santo lhes dá.”

O capacete da salvação. Se a proteção para a nossa cabeça é a medida de salvação que já recebemos, ou seja, o perdão, a libertação da escravidão a Satanás, e a adoção na família de Deus, ou a expectativa confiante da plena salvação no último dia, inclusive a glória da ressurreição e a semelhança a Cristo no céu, não há dúvida de que o poder salvador de Deus é a nossa única defesa contra o inimigo das nossas almas.

O que adorna e protege o cristão e que o capacita a levantar a cabeça com confiança e alegria, é o fato de ser salvo. Ele sabe que Cristo já o salvou. Sabe que o resultado de sua luta não é coisa incerta ou dúbia. Sabe que a vitória de Cristo é a coisa mais certa que há, e que ela será a sua própria vitória.

Há muitos que acham que não precisam do capacete da salvação. Pois, que ninguém se engane. Sem o que Cristo fez por nós, a nossa cabeça está totalmente exposta às armas poderosas do maligno.

E a última arma especificada por Paulo é a espada, a única que pode claramente ser usada tanto para defesa quanto para o ataque. A espada do Espírito é a Palavra de Deus. É a mensagem da Bíblia, anunciada no poder do Espírito Santo. O próprio Cristo, ao ser tentado, não usou arma senão esta: “Está escrito!”

A fé em Jesus Cristo, a certeza da salvação através de sua obra redentora e o hábil uso da Palavra de Deus também darão a vitória a você e a mim!

Oremos: Ó Deus, obrigado por nos teres trazido à fé. Supre-nos sempre com a tua Palavra. Amém.

Pastor Alaor Güths dos Santos

17 agosto 2006

A fé é o nosso escudo

O apóstolo Paulo, na sua Carta aos Efésios, capítulo 6, versículo 16 (NTLH), ressalta: “E levem sempre a fé como escudo, para poderem se proteger de todos os dardos de fogo do Maligno.” A palavra que o apóstolo usa aqui é a que descreve o grande escudo que, com efeito, cobria grande parte do corpo. Não se refere àquele pequeno escudo redondo que deixava a maior parte do corpo desprotegida mas, sim, um longo escudo retangular medindo um metro e vinte centímetros de comprimento por setenta e cinco centímetros de largura, que cobria a pessoa inteira. Consistia em duas camadas de madeira coladas juntas, cobertas primeiramente com linho e depois com couro e fixadas com ferro em cima e em baixo. Era especialmente projetado para proteger dos perigosos dardos feitos com pano embebido em substância combustível e lançados acesos contra o adversário.

Mas, quais são os dardos de fogo do Maligno e com que escudo os cristãos podem se proteger?

Os dardos do Diabo sem dúvida incluem suas acusações maliciosas que inflamam a nossa consciência com aquilo que pode ser chamado de falsa culpa, pois se estamos abrigados em Cristo e revestidos com sua justiça, não há mais nenhuma condenação contra nós. Outros dardos são a língua dos homens que age como flechas, as setas da impureza e do egoísmo, os indesejados pensamentos de dúvida e de desobediência, de rebeldia, de traição, de malícia e de medo. Entretanto, felizmente, há um escudo com o qual podemos apagar ou extinguir todos esses dardos com pontas de fogo. É o escudo da fé!

O próprio Deus “é como um escudo para todos os que procuram a sua proteção.” (Pv 30.5). E é pela fé que nele confiamos, procurando refúgio. Portanto, a fé se apossa das promessas de Deus em tempos de dúvida e de depressão. A fé é o nosso escudo em tempos de tentação.

O apóstolo Paulo sabia que somente a dependência da fé em Deus podia anular o efeito de tais armas, sempre que fossem atiradas no cristão. A plena confiança em Deus se interpõe entre nós e as armas envenenadas do maligno. Extingue o fogo e desfaz os efeitos do veneno. Quem crê tem a proteção do escudo de Deus.

Oremos: Ó Deus, nós te agradecemos pela dádiva da fé em Cristo Jesus. Ajuda-nos a sempre possuirmos esta indispensável arma. Amém.

Pastor Alaor Güths dos Santos

16 agosto 2006

Prontos para anunciar a paz

O apóstolo Paulo fala sobre uma luta espiritual em que temos que combater os ataques do mal. Para isso, precisamos estar preparados com a armadura de Deus. Em Efésios, capítulo 6, versículo 15 (NTLH), ele diz: “E calcem, como sapatos, a prontidão para anunciar a boa notícia de paz.”

O apóstolo Paulo tinha em mente a “caliga”, uma “meia-bota” usada pelo soldado romano, que era feita de couro, deixava os dedos do pé livres, tinha solas pesadamente cravejadas, e era amarrada nos calcanhares e nas canelas com tiras de couro mais ou menos ornamentais. Estas equipavam-no para marchas longas e para tomar posição firme, embora não impedissem sua mobilidade, e evitavam que o pé deslizasse.

O Diabo odeia o evangelho por ser o poder de Deus para salvar as pessoas da sua tirania satânica, salvando a todos os que crêem em Cristo. Por isso, precisamos conservar bem atados os nossos sapatos e estarmos em prontidão para, a qualquer momento, levar as boas novas aos outros. E, firmes em Cristo, não precisamos temer os espíritos maus e nem pisar leve para que o inimigo não ouça. Ao contrário, podemos pisar forte e mostrar-nos bem preparados para servirmos de mensageiros daquela paz que só Jesus sabe, pode e quer dar.

Não pode haver dúvida de que, como soldados de Cristo, sempre devemos estar prontos para dar testemunho de Jesus sendo pacificadores da parte de Deus e também, conforme Paulo escreve numa passagem paralela em Colossenses, dar respostas graciosas, “temperadas com sal” a perguntas que nos fizerem. Semelhante prontidão tem uma influência muito estabilizadora sobre a nossa própria vida, além de apresentar a outras pessoas o evangelho que liberta.

Não digamos que não temos ocasião para testemunhar. Precisamos sair do indiferentismo e nos unirmos ao povo de Deus que está envolvido numa luta tremenda contra os poderes que investem contra Deus e contra as pessoas. Peçamos a Deus que nos desperte para a realidade e que ele nos faça correr com agilidade e firmeza, levando a todos o evangelho da paz em Cristo Jesus.

Oremos: Ó Deus, em meio à guerra contra as forças do mal, firma nossos pés para prosseguirmos levando o evangelho da reconciliação e da paz ao mundo. Amém.

Pastor Alaor Güths dos Santos

14 agosto 2006

Protegidos pela armadura de Deus

A obra redentora de Cristo anulou tudo o que impedia o ser humano pecador de ter comunhão com Deus. Agora, todo aquele que crê em Jesus como seu Salvador, recebe o perdão e a salvação. E, uma vez perdoado e salvo, integra-se no Cristianismo.

Na leitura bíblica de Efésios, capítulo 6, versículo 11 (NTLH), o apóstolo Paulo diz: “Vistam-se com toda a armadura que Deus dá a vocês, para ficarem firmes contra as armadilhas do Diabo.” O apóstolo classifica o cristão como um soldado chamado para lutar. Você já tinha pensado que o cristão é um guerreiro de Deus? Que cada vez que se ajoelha em oração, vai a igreja, lê a Bíblia e põe em prática o que ela ensina, o cristão se coloca ao lado de Deus e firma posição contra as forças espirituais do mal?

Entretanto, seria tremenda “doidice” se alguém entrasse nessa luta confiando apenas em si próprio. Isto seria tão ridículo como querer vencer um leão indomado com um palito de picolé. É bem provável que pelo inferno ecoam muitas lamentações de almas convencidas que se esqueceram que toda suficiência vem do Senhor e que desprezaram o exercício de se revestir do poder e da armadura de Deus.

A vida cristã não é fácil. Quando uma pessoa crê em Cristo, ela ingressa numa guerra. E não é simplesmente a luta pela vida cotidiana. É o início da luta pela vida eterna. Os adversários não são fracos. Temos que controlar a nós mesmos, pois somos pecadores e temos desejos pecaminosos. Temos que controlar os desejos ardentes de satisfações materiais. Temos que enfrentar o Diabo e seus emissários, que não medem esforços para impedir que o cristão redimido viva em harmonia com Deus e em pureza de vida.

Se subestimarmos esses inimigos, não veremos necessidade para a armadura de Deus. Conseqüentemente, iremos despreparados para a batalha e seremos vergonhosamente derrotados.

Para sermos mais fortes, precisamos nos vestir com a armadura de Deus, que é a sua Palavra. E jamais recuar diante do inimigo, mas, seguir cada vez mais firme no poder do Senhor. Com Deus ao nosso lado, não temos nada a temer. Cristo derrotou todos esses poderes em nosso lugar, com ele, temos a vitória.

Oremos: Ó Deus, sabemos que na vida cristã há dificuldades e lutas. Mas, confiamos na força do teu poder. Amém.

Pastor Alaor Güths dos Santos

09 agosto 2006

Existe um Pai que é perfeito

Não existem pais que não queiram ter êxito na educação dos seus filhos. Não simplesmente pelo orgulho de serem bons educadores, mas especialmente por amarem os seus filhos e desejarem o melhor para eles. É difícil sermos bons pais. É complicado dar uma boa educação aos filhos. Tem tanta coisa que conspira contra o sucesso do relacionamento familiar que quase desanimamos. Apesar disso, há um Pai perfeito, cujas atitudes, quando por nós imitadas, haverão de enriquecer imensamente nossa nobre missão. Nunca seremos iguais ao Pai celestial, mas ele tem muito a nos ensinar.

No Evangelho de Lucas nos é contada uma história que ilustra a principal característica deste Pai. Jesus conta que um pai tinha dois filhos e que o mais novo pediu a sua parte da herança para viajar e viver a vida como ele julgava justo que ela fosse vivida. Depois de desperdiçar tudo, ele reconheceu o seu fracasso, sentiu profunda tristeza pelo seu erro e, conhecendo o amor do pai, resolveu voltar e pedir-lhe perdão. Imediatamente o pai reagiu, ordenando aos seus empregados: “Vamos começar a festejar porque este meu filho estava morto e viveu de novo; estava perdido e foi achado”. Ao ver o seu filho voltando, o pai fez uma grande festa com a presença dos seus amigos para comemorar o retorno do seu filho.

Você quer ter sucesso na educação dos seus filhos? Ame-os. Ame com o amor com que Deus ama você. É um amor incondicional. Tão grande que o levou a sacrificar Jesus Cristo na cruz por nós. Um amor que não visa os seus próprios interesses. Um amor capaz de sacrifícios, que tolera os abusos próprios de crianças cheias de energia. Espelhando-se no amor de Deus e permitindo que, através da sua Palavra, ele trabalhe em seu coração, você não será perfeito, mas terá condições muito melhores para realizar esta nobre missão estendida a você pelo próprio Deus.

Oremos: Querido Pai celestial, revela-me cada vez melhor o teu imenso amor por mim, para que, com este amor, eu também possa amar os meus filhos e educá-los como preciosas dádivas colocadas sob meus cuidados. Amém.

Pastor Paulo Edmundo Jung

08 agosto 2006

É sábio atender aos ensinamentos dos pais

Em muitos jogos cada participante avança até cometer uma infração. Falhando, precisa voltar para o início do jogo, diminuindo consideravelmente suas possibilidades de vitória.

No jogo da vida também notamos os avanços e retrocessos. Às vezes observamos que pessoas de origem humilde, com pais analfabetos, prosperam e se projetam na socie-dade. Outra situação é de filhos cujos pais foram pessoas de sucesso, mas eles ficam mui-to longe do ponto alcançado pelos pais, mesmo com o apoio destes. Certamente que uma enormidade de fatores levam a essas situações, mas há um fator que foi enfatizado pelo sábio rei Salomão, no seu livro de Provérbios, capítulo 13, versículo 1º (NTLH): “O filho sábio aceita os ensinamentos do pai, mas o que zomba de tudo nunca reconhece que está errado”.

Se você é jovem ou criança e quer vencer na vida, precisa valorizar este ensina-mento. Olhe para os seus pais com amor. Repare na vida que eles levam e valorize tudo o que eles lhe disserem. Dos pais recebemos uma bagagem enorme de conceitos e valores que se associam à nossa vocação, e nos dão um grande impulso na vida. Se você nota muitas falhas na vida dos seus pais, não os despreze por isso, mas evite cometer os mesmos erros. Quando construímos sobre as bases herdadas dos nossos antepassados, temos maior probabilidade de vitória.

Muitos preferem começar do zero, simplesmente desprezando tudo o que provém da tradição de sua família. Isto é puro engano. É como ter que voltar ao começo da com-petição. É perda de tempo e oportunidade. A história está cheia destes exemplos. Talvez em sua família ou círculo de amizades seja possível comprovar isto. Deus se agrada quando filhos honram e respeitam aos seus pais.

Jesus, através de seu exemplo de filho exemplar, nos ensina e nos ajuda a honrar-mos nossos pais.

Oremos: Gracioso Deus, ajuda-me a olhar para os meus pais como uma preciosa dádiva tua, a fim de que eu sempre possa acolher com simpatia a tudo que eles quiserem me transmitir. Em nome de Jesus. Amém.

Pastor Paulo Edmundo Jung

07 agosto 2006

O melhor elo familiar

É cada vez mais difícil manter a família unida. Mantê-la como o local de refúgio para todos os seus membros. São muitos os agentes que conspiram contra ela e as conseqüências também são incontáveis. Há necessidade de líderes seguros que disponham de instrumentos que possam servir de elo para os membros da família. O apóstolo Paulo, quando escreve à congregação cristã de Filipos, recomenda-lhes algo que, da mesma forma, pode ter um efeito decisivo na vida familiar. Na sua Carta aos Filipenses, capítulo 1º, versículo 27 (NTLH) ele diz: “O mais importante é que vocês vivam de acordo com o evangelho de Cristo. Desse modo, tanto se eu puder ir visitar vocês como se não puder, eu saberei que vocês continuam firmes e unidos. E saberei também que vocês, por meio da fé que se baseia no evangelho, estão lutando juntos, com um só desejo”.

O contexto em que nós vivemos é bem outro. As ameaças de hoje parecem muito mais sutis, mas o evangelho de Cristo continua eficaz como sempre. Ele é a mensagem do Todo-poderoso Deus que intervêm na vida do ser humano, para graciosamente lhe estender a mão em socorro. A ação de Deus não precisa se adaptar ao contexto humano, pois tudo foi criado por ele e está sob o seu comando.

Quando uma família se depara com o evangelho de Cristo e humildemente se sujeita à vontade de Deus, está reconhecendo a diária interferência de Deus em sua vida e mutuamente se consola com a mensagem de perdão e aceitação da parte de Deus. Cria-se um elo que torna a família firme e segura. A família que tem Cristo como Salvador desfruta de uma nova vida e tem as melhores condições para enfrentar as adversidades que são impostas por aqueles que conspiram contra esta parte tão importante da sociedade. Ainda hoje o mais importante é que se viva de acordo com o evangelho de Cristo.

Oremos: Gracioso Deus, fico assustado com tantas ameaças que se apresentam à minha família. Mantêm-nos sempre juntos em Cristo para nele vivermos firmes e unidos. Amém.

Pastor Paulo Edmundo Jung