12 junho 2006

O fim da sede

Imagine-se num deserto num dia de calor intenso. Não há uma nuvem sequer no céu e você está sem rumo. Agora imagine um copo de água bem gelada e cristalina. Deu sede? Mesmo que o corpo não precise imediatamente de água ou líquido, a nossa mente pode produzir os sintomas da sede. Na verdade podemos até ser enganados pela sugestão.

Certa vez Jesus encontrou-se com uma mulher à beira de um poço. Por ser Deus, ele sabia que aquela mulher estava sedenta por paz espiritual. No Evangelho de João, capítulo 4, ficamos sabendo que ela já havia se envolvido com cinco homens diferentes. Ela buscava segurança, por estar “desidratada” espiritualmente, mas acabava em caminhos errados e pecava.

Na tentativa de achar alegria e felicidade nós muitas vezes acabamos tomando decisões erradas que resultam em tristeza e decepções. Quantas vezes confiamos em pessoas e terminamos frustrados e magoados? Apostamos que se fizermos isso ou aquilo, se buscarmos um prazer imediato, teremos paz e, no fim, ainda estamos sedentos. Nossa mente e nossos desejos nos enganam. E ainda estamos sedentos.

Jesus, ao saber quem era aquela mulher e como ela representa a nossa busca por paz, disse, conforme o Evangelho de João, capítulo 4, no versículo 14 (NTLH): “...a pessoa que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Porque a água que eu lhe der se tornará nela uma fonte de água que dará vida eterna.” Ao morrer e ressuscitar, Jesus nos garantiu que ele tem a água da vida eterna. E disse mais: que quem bebe desta água transbordará vida.

Você está com sede? Jesus tem a água da vida eterna para matar a nossa sede e nos refrescar num mundo tão cheio de desertos e de caminhos pedregosos e áridos. Beba e viva em paz.

Oremos: Salvador Jesus, tenho andado com sede. Dá-me da água da vida. Em teu nome eu peço. Amém.

Pastor Fernando Henrique Huf

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