26 maio 2006

Em Deus somos vencedores

Conta uma história antiga que uma aldeia ficava ao pé de uma enorme montanha. Todas as pessoas da aldeia tinham enorme respeito pela montanha, porque sabiam que ela representava um desafio aos que procurassem subi-la. Não era uma subida fácil e muitos já haviam perdido suas vidas tentando chegar ao topo.

Mesmo assim, todos os anos vários aldeões procuravam chegar até o seu cume, porque assim conquistariam o respeito de todos e estariam aptos a assumirem a chefia da aldeia. Todos os que conseguiam subir a montanha mudavam completamente a sua maneira de viver, pois descobriam o maior segredo de todos: a montanha era a prova de que, para vencê-la, era necessário a proteção de Deus e de que o egoísmo não tinha vez.

Um cântico bíblico diz isso. Lemos no livro dos Salmos, capítulo 125, versículo 1º (NTLH): “Aqueles que confiam em Deus, o Senhor, são como o monte Sião, que não pode ser abalado, mas continua sempre firme”.

O monte Sião é uma montanha muito sólida e o autor do Salmo 125 inspirou-se nele para contar o segredo de como podemos vencer na vida e enfrentar as adversidades com sabedoria, coragem e determinação.

O monte Sião, com a sua força, é uma figura usada para explicar a segurança que temos em Deus. O povo de Deus busca a sabedoria na sua Palavra e dela tira a coragem para enfrentar as dificuldades. Para quem faz isso, a vitória está garantida.

Jesus Cristo foi enviado ao mundo por Deus para nos mostrar isso na prática. Mesmo em muitas situações de dificuldades, Jesus mostrou aos seus discípulos que precisavam confiar em Deus de todo o coração e, assim, seriam salvos. Ele mesmo garantiu isso com sua morte e ressurreição.

Não interessa se as dificuldades são enormes como uma montanha, busque ao Senhor e a sua Palavra, porque em Deus, somos vencedores!

Oremos: Senhor meu Deus, que a minha mão esteja sempre firme na tua mão poderosa, para que eu consiga vencer as dificuldades. Amém.

Pastor Clóvis V. Gedrat

Saber para quem pedir socorro

Um dos mais famosos navios construídos no mundo foi o Titanic. Quando foi lançado ao mar, as pessoas diziam que ele jamais poderia afundar, pois havia sido construído com o que havia de melhor na engenharia naval. Sem dúvida, era um dos mais avançados projetos humanos em sua época.

A triste realidade é que esse famoso navio nunca concluiu uma única viagem, pois na sua viagem inaugural afundou, matando 1.513 pessoas. Muitos morreram, pois não havia equipamento de socorro disponível para todos os que estavam a bordo. Em outras palavras, ninguém acreditava que seria necessário equipamento de salvamento, porque o navio era tão bem construído que nunca iria afundar.

Quantas vezes vivemos dessa maneira? Pensamos que controlamos tudo e somos donos absolutos de nossas vidas. Vivemos com orgulho e arrogância, desprezando a palavra de Deus e os seus conselhos. E, sem mais nem menos, acabamos por sofrer um acidente de percurso, e ficamos sem saber o que fazer.

Nessas ocasiões, muitas pessoas se desesperam e acabam por cometer loucuras. Outros desistem de lutar e entram num processo depressivo e de auto-exclusão, isolando-se do convívio com outras pessoas.

Construir a nossa vida seguindo os conselhos de Deus é fundamental, pois assim teremos sempre a certeza de que, em necessidades, podemos contar com Deus para não afundarmos no desespero. O Salmo 121, versículo 2 (NTLH), diz: “O meu socorro vem do Senhor Deus, que fez o céu e a terra”.

Deus enviou Jesus Cristo, seu Filho, para que todos os que crerem que ele é o Salvador não morram, mas vivam. Isso, em outras palavras, significa sabermos onde podemos encontrar a salvação. Uma salvação que está fundamentada no perdão dos pecados em Cristo Jesus.

Com fé em Cristo, podemos viver sempre confiantes que Deus está ao nosso lado em todos os momentos.

Oremos: Senhor Deus, o meu socorro está em ti! Que essa verdade seja motivo de alegria e ânimo em minha vida. Amém.

Pastor Clóvis V. Gedrat

24 maio 2006

Será que alguém pode me ouvir?!?

Frases que escutamos com freqüência, em nossos dias, são as seguintes: “Ninguém me ouve!”; “Ninguém me entende!”; “Parece que estou sozinho!”.

O sentimento que uma pessoa tem quando percebe que não é ouvida ou quando não existe quem queira ouvi-la, é um sentimento terrível e desesperador. Pessoas que já sentiram isso, afirmam que é como se não soubessem se estão vivas.

O povo de Deus, os cristãos, sabem que não precisam se preocupar com isso, pois sempre terão alguém para ouvi-los: esse alguém é Deus. Nada melhor do que viver com essa certeza no coração. Temos a certeza de um Deus que nos ouve em todos os momentos. Esse é um grande consolo para o ser humano, porque sabe que não está abandonado nesta vida.

Se você já teve a sensação de que ninguém ouve você, veja como as palavras do Salmo 116, versículo 1º (NTLH), são consoladoras: “Eu amo a Deus, o Senhor, porque ele me ouve; ele escuta as minhas orações”. Estas palavras precisam estar sempre gravadas em nossa memória, como um quadro em nossa parede, para que, sempre que precisarmos, lembremos de conversar com Deus.

Jesus Cristo, quando esteve entre nós, sabia da importância de conversarmos com Deus em oração. Foi por isso que Jesus ensinou um modelo de oração, que conhecemos como a “Oração do Senhor”, também chamada de “Pai-nosso”. Cristo fez isso, porque sabia que precisamos ter conversas diárias com o nosso Pai que está nos céus para podermos viver com a certeza de que somos perdoados e amados pelo nosso Criador. Ele, que mandou seu próprio Filho para morrer por nós, está sempre pronto para nos ouvir e para aliviar o peso do nosso coração.

Uma coisa interessante é que, quando nós sabemos que Deus nos escuta, aprendemos a escutar os que estão ao nosso redor. E, dessa forma, podemos ajudar também outras pessoas que não têm com quem conversar.

“Será que alguém pode nos ouvir?!?” Sim, Deus está sempre pronto a nos ouvir!

Oremos: Pai Nosso que estás nos céus, obrigado porque tu nos ouves. Amém.

Pastor Clóvis V. Gedrat

23 maio 2006

Angústia: a dor da alma

A angústia é uma dor terrível que somente os seres humanos podem sentir. O que se sabe, até o momento, é que os animais não sofrem desse tormento, porque não têm alma. Portanto, a angústia é um sofrimento tipicamente humano.

Quando uma pessoa diz que está sentindo angústia, normalmente demonstra o que sente colocando a mão em seu peito. Isso é bem correto, porque não sabemos ao certo aonde dói. Simplesmente percebemos que sentimos algo muito profundo e que não é físico. Por isso, colocamos a mão no coração, que é o órgão símbolo de nossa existência espiritual e emocional. O coração é o órgão que simboliza a nossa alma.

A angústia não é uma doença nova, sempre acompanhou o ser humano em sua trajetória terrena. No Salmo 107, versículo 6 (NTLH), encontramos as seguinte palavras: “Então, na sua angústia, gritaram por socorro, e o Senhor Deus os livrou das suas aflições”.

O Salmo 107 revela o segredo para superarmos as nossas angústias: pedir socorro ao Senhor Deus!

Se a angústia é a dor da alma, então precisamos usar o tratamento correto e abastecer a nossa alma com fé. E, não tenha dúvida, isso somente pode ser feito com a Palavra de Deus. Jesus Cristo, o Filho de Deus, ensinou que devemos pedir tudo o que precisamos para a nossa vida. Isso também inclui pedir fé, a fim de não sentirmos angústia e vivermos corroídos pela dor.

A fé em Deus é um presente de amor, que recebemos do próprio Deus, através de seu Filho Jesus Cristo. Ter Jesus como Salvador preenche o vazio da nossa alma e, dessa forma, a angústia não tem mais lugar no nosso coração. Com Cristo, temos a certeza de que ele está ao nosso lado e que, nos esperando, está a maravilhosa vida eterna!

Que o amor de Deus seja uma realidade no seu coração!

Oremos: Senhor Jesus, ajuda-me sempre a ter o coração repleto do teu amor, a fim de viver com alegria e segurança; e, assim, eu tenha a certeza que sempre estás ao meu lado. Amém.

Pastor Clóvis V. Gedrat

Nunca esqueça de onde vem a sua força

Com toda a certeza, você já deve ter ouvido falar em auto-ajuda. Existem muitos livros e pessoas falando sobre este assunto. Existem palestras que motivam as pessoas a se auto-ajudarem, a fim de resolverem seus problemas que podem ser depressão, tristeza profunda, egoísmo, inveja e muitos outros.

Na verdade, todo esse movimento de auto-ajuda é sintoma de um problema mais grave: o ser humano não sabe mais o que fazer. Na verdade, está desesperadamente perdido, buscando algum remédio para sarar o grande vazio que está no seu coração.

A força interior que as pessoas procuram não pode ser encontrada em livros e palestras de auto-ajuda. O problema que gera um vazio no coração é mais grave: o lugar de onde vem a nossa força não está em nós, mas em Deus. O que falta às pessoas é a fé em Deus.

Importante é que nós nunca nos esqueçamos de onde vem a nossa força verdadeira. O Salmo 103, nos versículo 3 e 4 (NTLH), nos ajuda a compreendermos a razão de nossa força estar em Deus: “O Senhor perdoa todos os meus pecados e cura todas as minhas doenças; ele me salva da morte e me abençoa com amor e bondade.”

Deus perdoa os meus pecados em Jesus Cristo. Ele cura todas as minhas doenças. Ele salva da morte e me abençoa. Ele enche a minha vida com coisas boas. Ele julga com justiça e não fica irado facilmente, mas é muito amoroso.

Você tem alguma dúvida de onde está a sua força? Cristo veio ao mundo e nos ensinou que a nossa força está em Deus. Um Deus que nos amou e que está ao nosso lado em todos os momentos. Não estamos falando de um deus egoísta de auto-ajuda, que quer sempre algo em troca. Falamos do Senhor Deus que nos ama porque é o nosso Criador e quer nos ver fortes e cheios de energia. Não esqueça de onde vem a sua força: do Senhor!

Oremos: Senhor aumenta em mim a fé em ti, para que minha vida seja sempre guiada e fortalecida pela tua Palavra de amor, e assim, eu consiga viver a minha vida com força e determinação. Amém.

Pastor Clóvis V. Gedrat

19 maio 2006

Jesus Cristo faz a diferença

Você conhece alguém que está passando por uma grande aflição? Quase todas as pessoas conhecem. Ou são pessoas que perderam familiares em acidentes automobilísticos, pessoas que estão desempregadas, pessoas que sofrem por causa de doenças graves. Algumas sofrem por falta de amor. Essas e muitas outras aflições, de fato, são uma dolorosa realidade.

O Salvador Jesus Cristo veio a este mundo para socorrer o ser humano. Ele experimentou na própria pele todo o sofrimento, carregou sobre si toda a carga dos nossos pecados, enfrentou toda a conseqüência da desobediência ocorrida no Éden. Jesus viveu os piores momentos que alguém poderia suportar. O Salvador passou por tudo isso por causa de seu grande amor por cada um de nós e em perfeita obediência à vontade do Pai celestial.

Apesar de todas as dificuldades e aflições que você possa estar enfrentando agora em sua vida, lembre-se que Deus o ama muito, tanto que entregou seu próprio Filho à morte para que você pudesse ter esperança e alegria em sua vida. Por conhecer tudo que os seus seguidores iriam passar, Jesus aconselhou: “No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo” (Jo 16.33).

A fé no Salvador Jesus nos faz encarar a vida com esperança e alegria no coração, mesmo em meio às dificuldades do cotidiano. Por isso, o livro bíblico de Provérbios, no capítulo 15, versículo 15 (NTLH), diz: “Todos os dias são difíceis para os que estão aflitos, mas a vida é sempre agradável para as pessoas que têm coração alegre”. Jesus Cristo muda a nossa vida! É ele quem nos dá um coração alegre! Confie nele, busque-o nas Escrituras Sagradas. Jesus Cristo faz a diferença!

Oremos: Senhor, fica comigo em todos os momentos. A tua presença, Senhor, me dá forças e alegria para viver. Em nome de Jesus. Amém.

Pastor Gustavo Henrique Schmidt

A corrida do cristão

Filipos era uma cidade grega dominada pelos romanos no tempo em que a Carta aos Filipenses foi escrita. A Igreja dessa cidade foi a primeira fundada por Paulo na Europa, no ano 50 depois de Cristo. Acostumados aos jogos, onde a corrida era a parte principal, os filipenses não tiveram dificuldades para compreender a mensagem do apóstolo sobre a “corrida do cristão”. Em Filipenses, capítulo 3, versículo 14 (NTLH), ele disse: “Corro direto para a linha de chegada a fim de conseguir o prêmio da vitória. Esse prêmio é a nova vida para a qual Deus me chamou por meio de Cristo Jesus.”

Se pensarmos bem, o cristão está sempre correndo. Ele quer receber o prêmio da vitória que é a vida eterna com Cristo. O diferencial é que o cristão não quer ser o único a completar a prova. Ele usará todas as forças e todos os seus dons para que o maior número possível de corredores alcancem a linha de chegada, e igualmente recebam o prêmio da vida.

Você já acompanhou alguma edição dos jogos Para-olímpicos? É emocionante ver as provas de atletismo. Pois os competidores cegos correm auxiliados por um guia, alguém que corre junto, que incentiva e orienta o atleta a cruzar a linha de chegada.

Essa é a corrida do cristão! Sem Cristo, sem dúvida, estaríamos perdidos. Jamais saberíamos a direção certa, e não teríamos força suficiente para completar a corrida. Mas Jesus Cristo, que é a luz do mundo, ilumina a nossa vida e nos dá todo o incentivo e as forças necessárias para avançarmos sem medo. Na verdade, ele corre por nós, nos puxando e nos levantando quando caímos.

Quando cremos em Cristo e na sua obra por nós na cruz, podemos ver e receber o prêmio da vitória, a vida eterna.

Oremos: Senhor, esteja sempre ao nosso lado. Perdoa todos os nossos erros e guia a nossa vida na direção certa. Em nome de Jesus. Amém.

Pastor Gustavo Henrique Schmidt

18 maio 2006

Moldados para o testemunho

Chama a atenção o fato de muitas pessoas fazerem o sinal da cruz quando estão passando diante de uma igreja. Mesmo que possa ser um gesto meio mecânico, não deixa de ser um bonito testemunho de fé. A cruz é o símbolo maior do cristianismo, pois lembra a morte de Cristo por amor e em lugar da humanidade pecadora.

Paulo pede que os cristãos assumam a nova condição que agora desfrutam. Na sua carta aos Romanos, capítulo 12, versículo 2 (NTLH), ele disse: “Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês.” Por causa de Cristo, nem eles e nem nós estamos mais sob o domínio da morte e do Diabo, mas somos pessoas redimidas e pertencentes a Jesus. Em outras palavras, já que somos de Cristo, vivamos como cristãos!

O apóstolo também aconselha aos seus leitores que deixem Deus transformar o seu modo de pensar e de agir. E o Senhor faz isso pela sua Palavra, no poder do Espírito Santo. A vontade dele para a nossa vida está claramente revelada na palavra escrita de Deus, a Bíblia.

Deus não quer que apenas evitemos o modo de vida e os comportamentos dos pagãos, mas que testemunhemos o amor e a justiça de Cristo, em palavras e ações. Sabemos que não seremos perfeitos nessa tarefa, mas mesmo assim Deus se alegra e nos desafia a compartilhar com todos aqueles que vivem à nossa volta o motivo da nossa esperança e alegria: Cristo.

Assumir publicamente a fé em Cristo traz as suas conseqüências. Por isso precisamos buscar fortalecimento nas Escrituras Sagradas para que Deus nos molde de acordo com a sua santa vontade e para a sua glória.

Oremos: Senhor, que a nossa fé em Jesus e a nossa vida possam ser testemunhos corajosos do teu amor. Em nome dele. Amém.

Pastor Gustavo Henrique Schmidt

16 maio 2006

Seguro mesmo é confiar no Senhor

Um povo chamado de moabita habitava em Canaã no tempo do profeta Isaías. Eram pagãos e, de certa maneira, representavam os inimigos de Deus e precisavam ser vencidos. Tinham orgulho do seu poder militar e das altas muralhas de suas cidades fortificadas (Is 25.11-12). Eles confiavam que estariam protegidos de qualquer mal.

Mas, a leitura do Antigo Testamento (Jr 48) mostra que os moabitas, com suas divindades e cidades fortificadas, foram destruídos. O profeta Isaías, inspirado pelo Espírito Santo, compôs e cantou um hino da vitória de Deus sobre os seus inimigos.

No seu livro, o profeta Isaías, no capítulo 26, versículo 4 (NTLH), lembrou: “Confiem sempre no Senhor, pois ele é o nosso eterno abrigo”. Um rápido exame da história mostra que impérios surgiram e desapareceram. Construções tidas como indestrutíveis ruíram. Nada que a humanidade construiu até hoje durou ou vai permanecer. E o profeta Isaías completa: “ele (Deus) é o nosso eterno abrigo.”

Podemos confiar em Deus, o Pai de nosso Salvador Jesus Cristo, porque as suas promessas são fiéis e absolutamente seguras. Ele prometeu um Salvador, e Cristo veio e cumpriu a promessa na cruz. Ele prometeu que o Espírito Santo viria, e foi assim que aconteceu. Ele promete, pelo Evangelho, vida e salvação aos que confiam em Jesus. Existe um hino que diz: “Que segurança, sou de Jesus!” Seguro mesmo é confiar no Senhor!

Oremos: Senhor Deus, que o teu amor nos acompanhe, pois confiamos em ti e aguardamos as tuas promessas. Em nome de Jesus. Amém.

Pastor Gustavo Henrique Schmidt

O melhor dos conselhos!

“Não se preocupem com nada, mas em todas as orações peçam a Deus o que vocês precisam e orem sempre com o coração agradecido”, palavras do apóstolo Paulo registradas no livro bíblico de Filipenses, capítulo 4, versículo 6 (NTLH).

Que conselho maravilhoso o apóstolo dá aos cristãos filipenses! Paulo tinha por eles uma especial consideração. Ele disse: “Vocês me fazem tão feliz, e eu me orgulho muito de vocês!” (Fp 4.1) Essas palavras trouxeram ânimo aos cristãos, que por causa de sua fé no Salvador Jesus, passavam por aflições e provações. E o apóstolo estimula: “peçam a Deus o que vocês precisam e orem sempre com o coração agradecido”.

Você se sente só? Aflito? Desanimado? Você gostaria de receber um excelente conselho, o melhor de todos, semelhante ao que Paulo deu aos filipenses? Pois saiba que você pode! Preste atenção. Deus usou Paulo, assim como todos os outros escritores da Bíblia, para anunciar a sua Palavra às pessoas. Essa “voz” de Deus continua ativa e poderosa como sempre esteve.

A Bíblia é a voz de Deus e ela está aí, disponível, pronta a aconselhar. Ela existe especialmente para que as pessoas conheçam Jesus Cristo e creiam nele como o seu Salvador. Ela ensina que todas as pessoas, independentemente de cor, cultura ou posição social, podem ter acesso à vida eterna, e pela fé em Jesus Cristo, viverem unidas com o Senhor.

Não entre em desespero, mas busque a Cristo em sua Palavra, e ore a Deus com o coração agradecido. Apresente a Deus tudo o que você precisa e viva alegre, pois o Senhor Jesus Cristo está aí, perto, sempre presente e agindo de maneira maravilhosa na vida daqueles que nele confiam.

Oremos: Senhor, sou grato a ti porque me aconselhas e me dás vida pelas Escrituras. Em tuas mãos entrego as minhas preocupações. Em nome de Jesus. Amém.

Pastor Gustavo Henrique Schmidt

12 maio 2006

Para o Dia das Mães

Amor de mãe
Uma senhora cristã recordava o grande amor da sua mãe, principalmente o seu dom de ouvir os problemas dos seus filhos e de consolá-los e animá-los para as lutas da vida. Ficava triste quando eles estavam tristes e se alegrava com eles quando estavam alegres.

Que bela imagem do procedimento de uma mãe cristã. Uma das grandes reformas sociais do Cristianismo foi elevar a dignidade da mulher e exaltar a sua honrosa tarefa de mãe, colocando-a no centro da educação cristã no lar. No antigo mundo greco-romano, a mulher, em geral, era relegada a uma situação subalterna e muitas vezes degradante. O cidadão romano podia facilmente descartar a sua esposa e tinha o poder de vida e morte sobre ela. Até hoje, em muitas civilizações não-cristãs, o papel da mulher continua a ser deplorável e exposto às situações mais cruéis e humilhantes.

Mães cristãs, vocês nem podem agradecer suficientemente a Deus por essa posição gloriosa em que a Escritura Sagrada as colocou. O próprio Jesus dignificou de tal maneira a tarefa de mãe que ele mesmo nasceu da virgem Maria e ainda se lembrou dela na agonia da morte, entregando-a aos cuidados de João, o seu discípulo amado. E, em nosso texto, Deus dignifica a tal ponto o amor de uma mãe que o compara a seu próprio amor para conosco. No texto de Isaías, capítulo 49, versículo 15 (NTLH), ele diz: “Será que uma mãe pode deixar de amar o seu próprio filho? Mesmo que isso acontecesse, eu nunca esqueceria vocês”. Deus acha muito difícil que uma mãe possa deixar de amar o seu próprio filho. E, mesmo se isso acontecer, Deus nos garante que jamais nos esquecerá e que leva escrito o nosso nome em suas mãos.

Vocês, mães cristãs, podem no domingo em que celebramos mais um dia das mães, ter um motivo dobrado para regozijar-se. Primeiro, porque pela fé em Jesus estão gravadas nas mãos amorosas de Deus e, em segundo lugar, porque Deus dignificou de tal maneira o seu amor de mãe que o compara a seu próprio amor. Amor que entregou Jesus à morte em nosso lugar.

O famoso pintor holandês, Rembrandt, pintou muitos quadros de sua mãe. Quase um cento deles foram conservados até hoje e, na maioria deles, sua mãe segura uma Bíblia em suas mãos.

Mães cristãs, com a Bíblia em suas mãos, eduquem os seus filhos e façam deles eficientes cidadãos deste mundo e do mundo vindouro.

Oremos: Senhor, abençoa e ajuda as mães a que sejam fiéis e criem seus filhos com a disciplina e os ensinamentos cristãos (Ef 6.4). Amém.

Pastor Paulo F. Flor

Deus sabe tudo

Vocês pais, especialmente mães, já notaram que as crianças detestam quando são sempre vigiadas? Os adultos também se sentem mal quando são observados. Será que alguém gostaria de viver num regime de controle total? Será que alguém gostaria que os seus movimentos, as suas palavras, as suas atitudes e as suas atividades fossem constantemente monitoradas?

Por natureza o ser humano é capaz de matar, adulterar, roubar, como também de ajudar e construir de forma secreta. Temos o exemplo de Jonas, o profeta rebelde, que tentou fugir da presença de Deus escondendo-se nos porões de um navio. Mas os olhos de Deus o acompanharam. Uma grande tempestade acordou Jonas e um grande peixe o engoliu. Três dias depois, Deus o arrancou do ventre daquele peixe e mais uma vez ordenou que Jonas fosse para Nínive. Dessa vez Jonas obedeceu. Não há como se esconder e fugir da presença de Deus.

Verdadeiramente Deus vê todos os nossos atos. Devemos reconhecer que nada do que pensamos, falamos e fazemos pode ficar escondido dele. E não é somente isto, mas Deus também é sabedor e conhecedor de toda nossa estrutura corporal. Nós nunca estamos sozinhos. Ele conhece todos os nossos caminhos, nossa fé e até o nosso nome. Isto deve encher-nos de temor e também de grande consolo. Temor quando pecamos levianamente, rejeitamos a sua graça e a oferta do perdão em Jesus Cristo. Quando negligenciamos o ensino da Palavra de Deus aos nossos filhos desde o berço, criando-os irresponsavelmente. Por outro lado é um consolo, porque Deus nos guia e assiste em todos os problemas, ele está interessado em nós, está cuidando de todos os detalhes de nossa vida, conhece nossas aflições e sempre poderá nos ajudar.

Deus nos deu o seu próprio Filho, Jesus, para que morresse por nós e nos desse a salvação. Ele está com cada pai e mãe no cuidado dos seus filhos. Especialmente nesta semana, destacando as mães, Deus as acompanha desde o início da gravidez até o crescimento dos seus filhos. Nesse sentido, é maravilhoso saber que Deus está sempre perto, sempre junto, sempre cuidando e amparando.

Oremos: É maravilhoso saber que estamos sempre em tuas mãos. Mais maravilhoso ainda é saber que essas mãos são do Pai amoroso. Isso tu nos revelaste em Jesus Cristo, o nosso Senhor e Salvador. Amém.

Pastor Edemar Zenkner

08 maio 2006

A mãe cristã educa seus filhos

Criar e educar filhos. Essas são tarefas difíceis em todas as famílias, sejam cristãs ou não. O que geralmente acontece é que, muitas vezes, queremos fugir dessas tarefas e fazer apenas o que é da nossa vontade. O resultado são discussões e falta de respeito. O apóstolo Paulo não só chama atenção aos filhos, mas também aos pais. Quando ele se dirige aos filhos, cita o quarto Mandamento e diz: “Filhos, o dever cristão de vocês é obedecer ao seu pai e à sua mãe, pois isso é certo” (Ef 6.1). Sempre de novo devemos nos lembrar que nós todos somos filhos, devemos nos lembrar como fomos educados desde a infância e agora devemos educar os nossos próprios filhos.

A relação entre pais e filhos é fruto de um relacionamento com Deus e com os outros. O amor que Deus demonstrou em seu Filho Jesus Cristo transparece num relacionamento de amor, obediência e admoestação. Obediência é fruto de um relacionamento amoroso que existe entre o ser humano e Deus, e por conseguinte se demonstra no filho que é educado na obediência a Deus. O livro bíblico de Efésios, capítulo 6, versículo 4 (NTLH), diz: “Pais, não tratem os seus filhos de um jeito que faça com que eles fiquem irritados. Pelo contrário, vocês devem criá-los com a disciplina e os ensinamentos cristãos”. Sabendo dos perigos a que a família está exposta, a esposa e mãe precisa buscar fortalecimento da fé, sabedoria e coragem junto a Deus para cuidar dos filhos, evitar fracassos e ter uma boa estruturação na sua vida. Isso realmente acontece quando Deus está presente no lar, em todo tempo.

A mãe, não somente nesta semana, mas em todos os dias da sua vida, tem o privilégio especial de participar mais ativamente na geração e na criação de novas vidas. No privilégio de acompanhar bem de perto o desenvolvimento dos filhos. Isso a mãe faz quando, com o pai, não se omite na educação cristã dos filhos que Deus lhe deu, não os irritando, mas criando cada um com amor, disciplina e de acordo com os ensinamentos cristãos. A fé em Cristo é o maior presente que pode ser transmitido aos filhos através do ensinamento da Palavra de Deus. E é essa mesma fé que garante à mãe o perdão para as falhas, o consolo nos sofrimentos, a força nas horas difíceis, a alegria de todos os dias e a certeza da vida eterna com Deus.

Oremos: Graças te damos ó Deus pelas oportunidades que tu nos dás de compreendermos que somos teus filhos. Fortalece-nos na missão de educarmos os nossos filhos no teu caminho. Amém

Pastor Edemar Zenkner

A mãe e o dom de gerar

No próximo domingo comemoramos o Dia das Mães. Com certeza, esta semana vai ser agitada, porque muita gente vai correr atrás de presentes para dar à sua mãe. Mas, o melhor presente que uma mãe já recebeu foi dado pelo próprio Deus. Trata-se da capacidade de gerar e ter filhos. Além de ser uma bênção, é também um dom. Mesmo a mulher que, por algum motivo de saúde ou até por opção, não pode gerar filhos, pode exercer a maternidade adotando uma criança ou pode servir a Deus de muitas outras maneiras.

Homem e mulher foram criados e receberam dons para construírem lares para a família e dominar sobre a criação. Em Gênesis, capítulo 1º, versículo 28 (NTLH), Deus disse: “-Tenham muitos e muitos filhos; espalhem-se por toda a terra e a dominem. E tenham poder sobre os peixes do mar, sobre as aves que voam no ar e sobre os animais que se arrastam pelo chão”. Esse propósito de Deus, declarado na criação, indica que Deus se preocupa com a família que o serve e que a criação de filhos é algo de máxima importância no mundo.

Mas a mulher recebeu um dom todo especial: dar à luz os seus filhos. Ser mãe significa ainda a capacidade, juntamente com o pai, de criá-los, ensinando a Palavra de Deus com responsabilidade para esta vida e para a eternidade. Assim ela demonstra ser uma serva fiel a Deus no cumprimento do ofício a ela entregue. Podemos dizer que a mãe coopera assim com Deus na transmissão da vida.

Esse é o dom que tem por base a graça de Deus. E de fato, Deus quer que se use o dom no lar e na comunidade, que a mãe seja fiel e, acima de tudo, humilde, pois diante do doador dos dons, somos todos iguais no pecado com que nascemos e iguais na graça com que renascemos a partir da fé e do Batismo. A morte e ressurreição de Cristo foram por todas as pessoas. Pela fé em Cristo, somos perdoados e nos tornamos filhos de Deus.

Estimada mãe, que grande bênção Deus lhe concedeu. Ele a escolheu e capacitou com dons para o ajudar numa missão difícil e espinhosa, mas abençoada e muito especial. E ele prometeu estar junto com você em cada situação da sua vida.

Oremos: Bondoso Deus e Pai, Criador e doador de todos os dons, dá que eu possa te servir com alegria e humildade, render-te culto em louvor e gratidão com todos os inúmeros dons que me concedeste. Em nome de Jesus. Amém

Pastor Edemar Zenkner

05 maio 2006

Esperança e desejos

Diante de uma final de um campeonato de futebol podemos presenciar um momento em que o que foi dito no livro de Provérbios, capítulo 13, versículo 12 (NTLH) se concretiza: “A esperança adiada faz o coração ficar doente, mas o desejo realizado enche o coração de vida”. Os dois times, que iniciaram o campeonato com a firme esperança do título, estão ali para concretizá-lo.

Mas ao final, como só um vence, de um lado o coração fica doente pela esperança adiada. É o time perdedor, que, mesmo em segundo lugar, não consegue se alegrar. Especialmente se aquele título já era esperado há anos. No outro, o vencedor com o coração cheio de vida. O desejo maior foi realizado. O troféu em mãos, a volta olímpica, fazem com que nem se sinta o cansaço fisico e emocional.

Nosso coração ficaria doente se estivesse diante da cruz de Cristo, na sexta-feira santa. A esperança de salvação do mundo agonizava, prestes a morrer. Milhares de anos de espera acabavam de uma forma trágica. Nem ao menos entenderíamos as palavras “está consumado”, pronunciadas por ele. A dor seria imensa.

Mas três dias depois, uma virada inesperada. Quando tudo parecia perdido, Jesus retorna, glorioso, vencedor. Ele vence a morte, nos dá a vida, e enche o nosso coração de alegria. O nosso desejo de paz, vida, perdão, amor, está realizado! E Cristo nos faz ver que sua obra foi consumada definitivamente. Podemos celebrar, podemos gritar para todos; ”Jesus venceu”, “Somos campeões”. E não apenas “nós somos campeões”, mas que todos podem ser vencedores. Jesus venceu a morte e estendeu esta oportunidade de vitória a todos. Pela fé, fazemos parte de um time que é vencedor.

Em Cristo, sabemos que esperança é sinônimo de certeza, e que os desejos do nosso coração se realizam. Jogamos o campeonato já sabendo o resultado da decisão: Vitória e vida eterna!

Oremos: Senhor Jesus, como é bom jogar em um time vencedor. Obrigado por esse privilégio! Amém.

Pastor Lucas André Albrecht