22 dezembro 2006

Conversando com Deus



Quando conversamos com Deus em oração, nós estamos expressando a nossa confiança nele. A oração também é uma forma de afirmar a nossa amizade com Deus. Muitas pessoas apenas se lembram de orar quando enfrentam um problema ou quando são envolvidas por uma crise. Este tipo de oração não passa de um simples pedido de ajuda que deixa de lado o principal, que é conversar com Deus. Mas seja qual for a oração que fizermos, Deus nos dará a sua paz e fará com que os nossos corações transbordem de alegria, na certeza de que em Jesus nós temos o melhor amigo.Oração:Pai querido, obrigado por estares sempre comigo. Muitas são as dificuldades e os problemas que eu enfrento. Sei que sozinho não conseguirei vencê-los. Peço que me fortaleças com a tua presença em minha vida. Mostra-me o caminho que devo trilhar e as soluções para as minhas dificuldades.

Oremos:
Obrigado, Senhor, por seres um Pai presente na minha vida. Amém

15 dezembro 2006

Forças em Cristo

A árvore plantada à beira das águas não seca, mas mantém suas folhas verdes e produz os frutos de sua espécie. Da mesma forma, aquele que confia no Senhor e nele espera, recebe a força de que precisa para também continuar produzindo frutos, isto é, vencer o medo, o desespero e o desânimo. Esta força está na água que é a Palavra de Deus reveladora e transmissora do amor, do perdão, da misericórdia e da vida eterna que Cristo conquistou, com a sua morte e ressurreição, para todos os que nele esperam.

Oremos: Senhor, nosso Deus, nós te rogamos que abençoes a todos os enfermos, dando-lhes fé e esperança. Permite que, segundo a tua vontade, eles não desanimem nem deixem de produzir os frutos do amor. Por Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador. Amém.

05 outubro 2006

Tempo de amar a Deus

A Primeira Carta de João, capítulo 2, nos versículos 15 a 17 (NTLH) diz: “Não amem o mundo, nem as coisas que há nele. Se vocês amam o mundo, não amam a Deus, o Pai. Nada que é deste mundo vem do Pai. Os maus desejos da natureza humana, a vontade de ter o que agrada aos olhos e o orgulho pelas coisas da vida, tudo isso não vem do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, com tudo aquilo que as pessoas cobiçam; porém aquele que faz a vontade de Deus vive para sempre.”

A palavra de Deus distingue claramente o amor ao mundo e o amor a Deus. Ambos não podem ser vivenciados simultaneamente. São termos que se excluem. O princípio é evidente: ou se ama ao mundo ou se ama a Deus.

Amar o mundo é compactuar com aquilo que vem dele, que são os maus desejos, ter o que agrada os olhos, orgulho do que é passageiro. O mundo tal qual nós o conhecemos, manchado pelo pecado, encontra-se em situação caótica. Martinho Lutero diz que o mundo é um dos três grandes inimigos da igreja em seu relacionamento com Deus, juntamente com o Diabo e a nossa própria carne com seus desejos pecaminosos.

A pessoa que crê em Jesus, é amada por Deus e possui tudo que o Pai dos céus oferece. O cristão vive neste mundo na perspectiva divina, sob a orientação e o amor de Deus. O amor ao Senhor nos traz bons desejos, considera as outras pessoas e a vontade de Deus, valoriza o que é eterno. Jesus mostrou o que é o amor nos amando primeiro. Este amor ainda permanece entre nós e é acessível a todos. Ainda é possível ter uma vida renovada e diferente neste mundo por causa do amor de Cristo Jesus.

Oremos: Senhor Jesus, desejamos sempre mais te amar, pois nos amaste primeiro. Obrigado. Amém.

Pastor Wanderley M. Lange

05 setembro 2006

Segurança

Há duas maneiras de se encarar o uso do cinto de segurança em automóveis. A primeira delas é apenas como uma obrigação. A lei manda, temos que usar. Mas, nesta perspectiva, basta observar onde há policiais ou chances de ser multado. Caso contrário, poderíamos andar sem ele.
A segunda maneira é ter consciência dos benefícios do uso dele, dos danos que previne, e das reduções de morte e lesões graves. Não importa se há fiscalização ou não, o cinto estará presente, por uma questão de consciência e de vida.

É mais ou menos isso que o apóstolo Paulo comenta em Romanos, capítulo 13, versículo 5 (NTLH), sobre as autoridades: “É por isso que você deve obedecer às autoridades; não somente por causa do castigo de Deus, mas também porque a sua consciência manda que você faça isso.” Elas existem para punir aqueles que não obedecem às leis, e também para manter a ordem. Se você é alguém que costuma infringir leis, deve andar sempre com medo ou insegurança. Ou ainda, imaginando jeitinhos de se justificar ou escapar. Mas se você é alguém que procura andar na lei, não tem por que temer.

Mas Paulo vai além. Não quer que obedeçamos apenas porque existe punição, mas sim por causa da nossa consciência. Somos filhos de Deus, salvos por Cristo, abençoados por ele e colocados em um mundo sujeito a leis. E ele nos mostra que o melhor caminho é também obedecer a essas leis pois esta é a sua vontade: que também no “reino dos homens” haja ordem e autoridade.

Como cidadão e como cristão, use sempre o “cinto de segurança” da lei, não por medo, mas por dever de consciência. Além de uma vida tranqüila, você também será um bom exemplo para as pessoas ao seu redor, para aproximá-las do Deus que nos garante uma segurança que está acima das leis humanas. Ela nos garante fé e vida para sempre.

Oremos: Senhor Jesus, quero sempre seguir a tua Palavra e também respeitar as leis humanas, pois minha consciência mostra que este é o caminho certo. Em teu nome. Amém.

Pastor Lucas A. Albrecht

01 setembro 2006

Qual tem sido a sua resposta?

Um famoso pregador de Nova Iorque teve um ministério longo e abençoado em uma igreja local. Ele pregou com confiança e poder em diversas partes do mundo e suas mensagens ajudaram muitas pessoas por onde ele passou. Mas não foi assim quando ele começou seu ministério. Era muito tímido e tinha grandes dificuldades de desenvolver o seu trabalho. A sua experiência inicial, quando teve que pregar seu primeiro sermão, foi terrível. Ele ficou tão apavorado com a situação que foi a seu pai pedindo ajuda. Este, também um pregador, respondeu ao jovem filho: "Prepare os seus próprios sermões. Você não precisa rebuscar as palavras. Diga apenas que Jesus pode transformar vidas".

Quem de nós já não passou por esta experiência ou tentação de buscar em outras fontes a resposta que cabe a nós? Na Carta de Paulo aos Colossenses, no capítulo 4, versículo 6 (NTLH), temos um conselho do apóstolo: “Que as suas conversas sejam sempre agradáveis e de bom gosto, e que vocês saibam também como responder a cada pessoa”. Na Carta aos Colossenses, Paulo nos fala que somos filhos de Deus e, para que isso acontecesse, Deus mesmo agiu em nossa vida, enviando Jesus para morrer na cruz em nosso lugar.

Agora o apóstolo nos mostra que viver em comunhão com Deus não tem mistério nenhum. Ao contrário, precisamos nos apegar cada vez mais em Jesus, para que possamos viver “neste mundo uma vida prudente, correta e dedicada a Deus” (Tt.2.12). Como Deus é maravilhoso e como é simples transmitir o seu amor. Às vezes nos preocupamos quando somos convidados a falar da Palavra de Deus. Ou até mesmo achamos que falar de Deus cabe apenas a um pregador.
O que mais devemos levar em conta é que, o mesmo Deus que nos trouxe à sua presença, é que vai operar grandes coisas através de nossa vida. Precisamos confiar nele e deixá-lo agir conforme a sua vontade. Ele dará as palavras, mostrará a forma de transmiti-las e será o responsável por abençoar a todos e transformar a vida delas. É isso que Jesus nos orienta: “Quando chegar o momento, Deus dará a vocês o que devem falar. Porque as palavras que disserem não serão de vocês mesmos, mas virão do Espírito do Pai de vocês, que fala por meio de vocês” (Mt 10.19-20). Deixe Deus usar você. Esta é a melhor resposta.

Oremos: Amado Pai, obrigado por derramares o teu Espírito Santo sobre mim, pois só assim terei condições de falar do teu amor perfeito. Em nome de Jesus Cristo. Amém.

Pastor Wilmuth Engelmann

Sabedoria

Uma senhora viajava pela China e numa determinada noite chegou a uma aldeia onde não havia uma boa pousada. Juntamente com um empregado que com ela viajava, saiu em busca de uma casa onde pudesse passar a noite. Sabedora da hospitalidade das famílias cristãs e do zelo com que cuidam de suas casas, perguntou a um líder da aldeia onde poderiam encontrar uma residência cristã. A resposta do homem foi: "Eu sinto muito, mas não existe um único cristão nesta aldeia." A senhora fez outra pergunta: "Onde mora o cristão mais próximo?" Ele respondeu: "O mais próximo cristão vive em uma aldeia distante cinco dias de viagem daqui." Mesmo morando longe, ele sabia onde vivia aquele cristão.

Acredito que você e eu estamos rodeados por pessoas que já ouviram falar e conhecem a Jesus, mas não crêem nele como Salvador. Que desafio conviver com pessoas assim. O apóstolo Paulo, inundado pelo amor de Deus, não teve medo de testemunhar, falar e escrever sobre o Salvador Jesus. Ele mesmo reconheceu em muitas ocasiões, que deveria anunciar o evangelho aos que não tinham fé. No texto de Colossenses, capítulo 4, versículo 5 (NTLH), o apóstolo nos diz: “Sejam sábios na sua maneira de agir com os que não crêem e aproveitem bem o tempo que passarem com eles”. Este é o nosso desafio: Sermos sábios, mas sábios aos olhos de Deus. Jesus nos ensina que devemos “ser espertos como as cobras e sem maldade como as pombas” (Mt 10.16). Ser esperto significa buscar a Deus em primeiro lugar e fazer as coisas com os dons e talentos que Deus nos concede.

É maravilhoso saber que mesmo aqueles que não compartilham a mesma fé cristã percebem a presença daqueles que crêem em Jesus. O cristão é reconhecido por onde passa porque o brilho da presença de Cristo é intenso em sua vida. O verdadeiro cristão, por onde passa, transforma o ambiente inundando-o da verdadeira paz e felicidade.

Há também a responsabilidade de mostrar uma vida dedicada e dirigida pelo Senhor. O filho de Deus é alvo dos olhares de todos e suas atitudes podem servir de bênção quando glorificam a Deus e de maldição quando agem em desacordo ao ensino das Escrituras. Qualquer pessoa pode passar despercebida neste mundo, mas o cristão sempre será notado por todos que o encontram.

Oremos: Amado Deus, dá-me sabedoria para com o estudo da tua Palavra e de agir com cautela para com as pessoas que de ti carecem. Amém!

Pastor Wilmuth Engelmann

31 agosto 2006

A nova vida em Cristo nos faz orar

Conta-se que um árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho a cada noite que, certa vez, um rico chefe de uma caravana chamou-o e lhe perguntou: “Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler?” O crente fiel respondeu: “Grande senhor, conheço a existência de nosso Pai celeste pelos sinais dele”. “Como assim?” Indagou o chefe, admirado. O servo humilde explicou: “Quando o senhor recebe uma carta, como reconhece quem a escreveu?” “Pela letra”, o chefe respondeu. “Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa sobre o autor dela?” “Pela marca do ourives”. O servo sorriu e acrescentou: “Quando ouves passos de animais, ao redor da tenda, como sabes, depois, se foi um carneiro, um cavalo, um boi?” “Pelos rastros”, respondeu o chefe, surpreendido. Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava cercada por multidões de estrelas, exclamou respeitoso: “Senhor, aqueles sinais lá em cima, não podem ser de homens!” Neste momento, o orgulhoso caravaneiro de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também.

Como você iniciou o seu dia hoje? Preocupado com seus afazeres? Apressado para estar em seu trabalho? Muitas contas para pagar? Preocupado com suas riquezas? Ou agradeceu a Deus por mais um dia e todas as suas bênçãos? No texto de Colossenses, capítulo 4, versículo 2 (NTLH) o apóstolo Paulo não quer nos ensinar a orar, e sim, nos dar um grande conselho: “Continuem firmes na oração, sempre alertas ao orarem e dando graças a Deus”. Em outras palavras, o apóstolo nos incentiva a conversarmos constantemente de coração a coração com Deus.

Como é agradável começar o dia e podermos nos dirigir ao nosso Pai que está nos céus. Ele nos ouve. Ele age. Sabe o que nos convém, antes mesmo de lhe pedirmos. Jesus, ao ver a miséria humana, orava. Muito mais motivos temos nós para procurar Deus em oração.
Com fé na morte e ressurreição de Cristo temos uma nova vida que nos faz orar. Orar é colocar a vida diante de Deus.

Oremos: Pai nosso, obrigado pela bênção de podermos falar contigo. Não permita que esqueçamos de fazê-lo diariamente. Por Jesus Cristo. Amém.


Pastor Wilmuth Engelmann

30 agosto 2006

A nova vida em Cristo nos faz louvar

Conta-se que numa noite, um tigre atacou uma mulher em um bosque perto de sua casa. Ele se lançou sobre ela e estava prestes a ter um banquete. A mulher podia sentir sua respiração quente junto ao seu rosto. Naquele mesmo instante algo pareceu dizer-lhe que deveria cantar. Começou a cantar hinos a Deus e seu gesto surtiu efeito. O enorme animal parecia encantado com o louvor. Não foi embora, mas também não a machucou. Ficou parado onde estava. Ela não parou de louvar um minuto sequer. Permaneceu cantando até a manhã seguinte, quando seu marido apareceu e afugentou a fera. A mulher nunca mais esqueceu o que havia acontecido e creu que sua vida foi salva porque cantou hinos de louvores ao Senhor Jesus.

Uma coisa que jamais devemos esquecer é que tudo é possível ao que crê! Nada está perdido quando existe a possibilidade de olharmos para o alto, de onde, certamente, o Senhor observa tudo o que se passa conosco. Ele nos ama e quer nos proporcionar o melhor. Não existe, portanto, razão para desistirmos de nossas lutas. Se o dia se mostra nublado, cantemos. Se as nossas forças parecem estar acabando, cantemos. Se as circunstâncias gritarem para nós que tudo está perdido, cantemos. Jesus é o motivo do nosso louvor e o socorro certo nas horas de tribulação. Ele sempre estende as mãos para nós.

O apóstolo Paulo chama a nossa atenção para a riqueza que é a Palavra de Deus, que ensina, orienta e nos diz claramente que Jesus é o Salvador do mundo e que esta notícia é para todos. E nós, como filhos de Deus, somos instrumentos de Deus para falar de Jesus às pessoas. Na sua Carta aos Colossenses, no capítulo 3, versículo 16 (NTLH), Paulo aconselha: “Que a mensagem de Cristo, com toda a sua riqueza, viva no coração de vocês! Ensinem e instruam uns aos outros com toda a sabedoria. Cantem salmos, hinos e canções espirituais; louvem a Deus, com gratidão no coração.” A salvação em Cristo é o motivo da nossa alegria e do nosso louvor!
O apóstolo conclui adiante: “E tudo o que vocês fizerem ou disserem, façam em nome do Senhor Jesus e por meio dele, agradeçam a Deus, o Pai” (v.17).

Oremos: Amado Jesus, sei que sem ti nada sou e nada posso fazer. Peço que orientes os meus passos e que todos os dias eu possa te louvar por tudo o que eu tenho e sou. Amém.

Pastor Wilmuth Engelmann

29 agosto 2006

Filhos de Deus

Você já pensou nas seguintes questões: Existe diferença entre ser criatura de Deus ou filho de Deus? Afinal quem pertence a Deus? Quem é o povo de Deus? O apóstolo Paulo, na sua Carta aos Colossenses, no capítulo 3, versículo 12 (NTLH), afirma categoricamente: “Vocês são o povo de Deus. Ele os amou e os escolheu para serem dele. Portanto, vistam-se de misericórdia, de bondade, de delicadeza e de paciência”.

Mas o que nos torna povo de Deus? Martinho Lutero, o reformador da Igreja Cristã, escreveu: “Creio que por minha própria razão ou força não posso crer em Jesus Cristo, meu Senhor, nem vir a ele. Mas o Espírito Santo me chamou pelo evangelho, iluminou com seus dons, santificou e conservou na verdadeira fé cristã. Assim também chama, congrega, ilumina e santifica toda a cristandade na terra, e em Jesus Cristo a conserva na verdadeira e única fé”.

Aí está a grande diferença entre ser criatura ou filho de Deus: Todos nós fomos criados por Deus, mas somos seus filhos por sermos amados por ele. Esse amor de Deus é perfeito. Tão perfeito que Deus ama a sua criatura e traz para perto dele. Como? Através da morte de Jesus Cristo na cruz e sua ressurreição! Ainda hoje somos reconhecidos como cristãos e filhos de Deus porque temos a santa Palavra de Deus em nossas mãos com a qual permanecemos na fé. Isso faz com que sejamos pessoas que sabem viver com alegria neste mundo apesar de tanta injustiça.

Como povo de Deus e seus filhos somos revestidos da sua misericórdia, o que nos faz viver em comunhão e amor com outras pessoas. O verdadeiro amor de Deus é demonstrado em nós por gestos e atitudes. Por isso, o amor de Deus em nossa vida nos faz analisar nossas atitudes e ações à luz da Palavra de Deus. Podemos fazer muito pelo nosso próximo. Toda palavra amiga e cristã da nossa parte também deve vir acompanhada de uma mão estendida, de uma ação em favor do nosso próximo. E este fazer não pode ser transformado num simples gesto de ajuda material. Muitas vezes as pessoas ao nosso redor precisam e desejam um auxílio espiritual. Lembre-se: somos filhos de Deus porque ele nos chamou e ele continua chamando pessoas.

Oremos: Santo e amado Deus, pedimos-te que continues nos orientando para que sejamos servos fiéis à tua Palavra e assim possamos ajudar outras pessoas e serem consoladas. Por Jesus Cristo. Amém.

Pastor Wilmuth Engelmann

Filhos de Deus

Você já pensou nas seguintes questões: Existe diferença entre ser criatura de Deus ou filho de Deus? Afinal quem pertence a Deus? Quem é o povo de Deus? O apóstolo Paulo, na sua Carta aos Colossenses, no capítulo 3, versículo 12 (NTLH), afirma categoricamente: “Vocês são o povo de Deus. Ele os amou e os escolheu para serem dele. Portanto, vistam-se de misericórdia, de bondade, de delicadeza e de paciência”.

Mas o que nos torna povo de Deus? Martinho Lutero, o reformador da Igreja Cristã, escreveu: “Creio que por minha própria razão ou força não posso crer em Jesus Cristo, meu Senhor, nem vir a ele. Mas o Espírito Santo me chamou pelo evangelho, iluminou com seus dons, santificou e conservou na verdadeira fé cristã. Assim também chama, congrega, ilumina e santifica toda a cristandade na terra, e em Jesus Cristo a conserva na verdadeira e única fé”.

Aí está a grande diferença entre ser criatura ou filho de Deus: Todos nós fomos criados por Deus, mas somos seus filhos por sermos amados por ele. Esse amor de Deus é perfeito. Tão perfeito que Deus ama a sua criatura e traz para perto dele. Como? Através da morte de Jesus Cristo na cruz e sua ressurreição! Ainda hoje somos reconhecidos como cristãos e filhos de Deus porque temos a santa Palavra de Deus em nossas mãos com a qual permanecemos na fé. Isso faz com que sejamos pessoas que sabem viver com alegria neste mundo apesar de tanta injustiça.

Como povo de Deus e seus filhos somos revestidos da sua misericórdia, o que nos faz viver em comunhão e amor com outras pessoas. O verdadeiro amor de Deus é demonstrado em nós por gestos e atitudes. Por isso, o amor de Deus em nossa vida nos faz analisar nossas atitudes e ações à luz da Palavra de Deus. Podemos fazer muito pelo nosso próximo. Toda palavra amiga e cristã da nossa parte também deve vir acompanhada de uma mão estendida, de uma ação em favor do nosso próximo. E este fazer não pode ser transformado num simples gesto de ajuda material. Muitas vezes as pessoas ao nosso redor precisam e desejam um auxílio espiritual. Lembre-se: somos filhos de Deus porque ele nos chamou e ele continua chamando pessoas.

Oremos: Santo e amado Deus, pedimos-te que continues nos orientando para que sejamos servos fiéis à tua Palavra e assim possamos ajudar outras pessoas e serem consoladas. Por Jesus Cristo. Amém.

Pastor Wilmuth Engelmann

25 agosto 2006

Parece, mas não é

Por natureza, nos sentimos mais seguros, quando podemos comprovar que cumprimos o que nos foi solicitado. Cumprindo com nossas obrigações nos achamos no direito de exigir o mesmo dos outros. Por isso, temos dificuldade em entender que fomos aceitos por Deus, que ele nos perdoou os nossos pecados e que vivemos em sua companhia sem termos cumprido a nossa parte. É natural do ser humano querer buscar a paz com Deus pelo cumprimento de certas tarefas ou obras.

Os cristãos da igreja de Colossos não estavam livres desta tentação. Naqueles dias, como nos dias de hoje, falsos ensinamentos foram divulgados e apresentados como se fossem a vontade de Deus. Eram regras como: Se você ama a Deus, não toque nesta coisa, não prove aquela, não pegue naquela (Cl 2.21).

Esses ensinamentos confundem porque parecem verdadeiros. Soam bem aos ouvidos e agradam a nossa natureza humana. Nos enchem de orgulho, porque aquele que os cumpre pode olhar para o outro e dizer: sou mais forte, mais capaz e mais cristão. Eu cumpro com as minhas obrigações. Não esqueçamos, porém, que são apenas regras e ensinamentos humanos que as pessoas inventam para alívio de sua própria consciência.

O apóstolo Paulo chama a atenção e alerta: estas observâncias em nada contribuem na busca de uma vida de paz com Deus. Na sua Carta aos Colossenses, capítulo 2, versículo 22 (NTLH), ele diz: “Todas essas proibições têm a ver com coisas que se tornam inúteis depois de usadas. São apenas regras e ensinamentos que as pessoas inventam.”

O que resolve a nossa situação diante de Deus é a obra que Cristo realizou por nós quando ofereceu a sua vida na cruz pelo perdão dos nossos pecados. E isto nos é oferecido de graça, na Palavra de Deus. O que o Senhor espera dos cristãos é que sejam fortalecidos cada vez mais na fé, pois assim é Deus quem dirige e governa sobre suas vidas.

Oremos: Senhor, que a tua palavra sempre seja o guia do meu viver. Em Cristo. Amém.

Pastor Urbano Lehrer

24 agosto 2006

O crescimento que vem de Deus

É desejo de Deus que o convívio entre os cristãos seja marcado pelos frutos do espírito: amor, alegria, paz, paciência, delicadeza, bondade, fidelidade, humildade e o domínio próprio (Gl 5.22,23). Mas nem sempre esta é a realidade. O apóstolo Paulo alertou os cristãos para o fato de que pessoas infiltradas entre eles não pautavam suas vidas por estes sábios princípios. Na sua Carta aos Colossenses, capítulo 2, versículo 18 (NTLH), ele escreveu: “Não deixe que ninguém os humilhe, afirmando que é melhor do que vocês porque diz ter visões e insiste numa falsa humildade e na adoração de anjos. Essas pessoas não têm nenhum motivo para estarem cheias de si, pois estão pensando como qualquer outra criatura humana pensa.” O apóstolo ressaltou que ao invés do amor e da humildade, algumas pessoas estavam transpirando orgulho e vaidade. Elas estavam agindo como escravas do pecado.

Pobres criaturas! Por não conhecerem o amor de Deus, e por não crerem em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, elas se deixaram levar por seus próprios sentimentos.
Transferiram para a realidade cristã atitudes das quais os cristãos já foram libertados por Cristo. O lamentável é que ainda hoje alguns procedem da mesma maneira e procuram se sobressair aos outros.

Este é o motivo porque o Senhor Deus, através da sua Palavra, quer nos manter em estado de alerta, pois estes sentimentos, o orgulho e a vaidade, sempre rondam o povo de Deus, e com eles não se constrói nada de bom. O desejo de Deus se concretiza quando, pela fé, nos mantemos unidos a Cristo. E, unidos a Cristo, crescemos em amor, alegria, bondade, humildade. Esse é o crescimento que vem de Deus e não de nossos próprios sentimentos e desejos. Com fé em Cristo, temos o perdão de pecados conquistado por seu sacrifício na cruz e sua ressurreição nos garante a vida eterna. Esse amor produz bons resultados no nosso coração e na nossa vida.

Oremos: Senhor, que guiados pelo teu Espírito, possamos conviver em amor, alegria, paz e bondade com o nosso próximo. Em Cristo. Amém.

Pastor Urbano Lehrer

21 agosto 2006

Crescer na fé

A vida cristã não é, como alguns alegam, algo monótono, apático e sem atrativos. Pelo contrário, ela exala vida, é dinâmica e cheia de realizações. Há, na essência da vida cristã, o germe do crescimento, do desenvolver-se. Os que chegaram à fé em Cristo foram tirados de uma vida espiritual morta e chamados a uma vida de ação. Eis a razão pela qual o apóstolo Paulo lembra e incentiva os cristãos a se tornarem cada vez mais fortes e vi-brantes na vida de fé. Na sua Carta aos Colossenses, no capítulo 2, versículo 7 (NTLH), o apóstolo diz a respeito de Cristo: “Estejam enraizados nele, construam a sua vida sobre ele e se tornem mais fortes na fé, como foi ensinado a vocês. E dêem sempre graças a Deus.”

Não é difícil detectar se uma muda de planta está ou não se desenvolvendo. Basta ficar observando. Se o tronco adquire espessura, se os galhos vão se expandindo e se as folhas produzirem cada vez mais sombra, sabemos que a vida está florescendo.

A vida cristã não é diferente. Esta também tende a crescer e desenvolver-se. Para que isto aconteça, o apóstolo Paulo apresenta o caminho a ser seguido. Assim que chegamos à fé em Cristo por meio da ação do Espírito Santo, ou seja, assim que a fé é im-plantada em nós, somos motivados a vivermos unidos a Cristo, tendo-o como modelo de vida e seguindo os seus passos. Também passamos a estar enraizados em Cristo, de quem recebemos a força necessária para o crescimento espiritual. A nossa vida é construída sobre Cristo. Só Cristo é o firme fundamento, a rocha eterna. Começamos a ter cuidado com ensinamentos que vêm da sabedoria humana, pois só a Palavra de Deus deve ser o nosso fundamento de fé e o guia para a vida, como diz um Salmo: “A tua palavra é lâm-pada para guiar os meus passos, é luz que ilumina o meu caminho” (Sl 119.105).

Orientados pela Palavra de Deus, guiados pelo Espírito Santo e firmados na fé em Cristo, com certeza, viveremos uma vida cristã produtiva, dinâmica e feliz.

Oremos: Senhor, que diariamente cresçamos na fé em Cristo e vivamos uma vida santificada, fortalecidos pela tua palavra. Amém.

Pastor Urbano Lehrer

18 agosto 2006

O capacete e a espada de Deus

O capacete do soldado romano era geralmente feito de um metal resistente, tal como o bronze ou o ferro. Um forro interno de feltro ou de esponja tornava o peso tolerável. Nada, senão um machado ou um martelo, poderia furar um capacete pesado. Os capacetes eram decorativos e protetores, e alguns tinham plumas ou cristas magníficas.

O apóstolo Paulo nos fala dessas armas. Na sua Carta aos Efésios, capítulo 6, versículo 17 (NTLH), ele diz: “Recebam a salvação como capacete e a palavra de Deus como a espada que o Espírito Santo lhes dá.”

O capacete da salvação. Se a proteção para a nossa cabeça é a medida de salvação que já recebemos, ou seja, o perdão, a libertação da escravidão a Satanás, e a adoção na família de Deus, ou a expectativa confiante da plena salvação no último dia, inclusive a glória da ressurreição e a semelhança a Cristo no céu, não há dúvida de que o poder salvador de Deus é a nossa única defesa contra o inimigo das nossas almas.

O que adorna e protege o cristão e que o capacita a levantar a cabeça com confiança e alegria, é o fato de ser salvo. Ele sabe que Cristo já o salvou. Sabe que o resultado de sua luta não é coisa incerta ou dúbia. Sabe que a vitória de Cristo é a coisa mais certa que há, e que ela será a sua própria vitória.

Há muitos que acham que não precisam do capacete da salvação. Pois, que ninguém se engane. Sem o que Cristo fez por nós, a nossa cabeça está totalmente exposta às armas poderosas do maligno.

E a última arma especificada por Paulo é a espada, a única que pode claramente ser usada tanto para defesa quanto para o ataque. A espada do Espírito é a Palavra de Deus. É a mensagem da Bíblia, anunciada no poder do Espírito Santo. O próprio Cristo, ao ser tentado, não usou arma senão esta: “Está escrito!”

A fé em Jesus Cristo, a certeza da salvação através de sua obra redentora e o hábil uso da Palavra de Deus também darão a vitória a você e a mim!

Oremos: Ó Deus, obrigado por nos teres trazido à fé. Supre-nos sempre com a tua Palavra. Amém.

Pastor Alaor Güths dos Santos

17 agosto 2006

A fé é o nosso escudo

O apóstolo Paulo, na sua Carta aos Efésios, capítulo 6, versículo 16 (NTLH), ressalta: “E levem sempre a fé como escudo, para poderem se proteger de todos os dardos de fogo do Maligno.” A palavra que o apóstolo usa aqui é a que descreve o grande escudo que, com efeito, cobria grande parte do corpo. Não se refere àquele pequeno escudo redondo que deixava a maior parte do corpo desprotegida mas, sim, um longo escudo retangular medindo um metro e vinte centímetros de comprimento por setenta e cinco centímetros de largura, que cobria a pessoa inteira. Consistia em duas camadas de madeira coladas juntas, cobertas primeiramente com linho e depois com couro e fixadas com ferro em cima e em baixo. Era especialmente projetado para proteger dos perigosos dardos feitos com pano embebido em substância combustível e lançados acesos contra o adversário.

Mas, quais são os dardos de fogo do Maligno e com que escudo os cristãos podem se proteger?

Os dardos do Diabo sem dúvida incluem suas acusações maliciosas que inflamam a nossa consciência com aquilo que pode ser chamado de falsa culpa, pois se estamos abrigados em Cristo e revestidos com sua justiça, não há mais nenhuma condenação contra nós. Outros dardos são a língua dos homens que age como flechas, as setas da impureza e do egoísmo, os indesejados pensamentos de dúvida e de desobediência, de rebeldia, de traição, de malícia e de medo. Entretanto, felizmente, há um escudo com o qual podemos apagar ou extinguir todos esses dardos com pontas de fogo. É o escudo da fé!

O próprio Deus “é como um escudo para todos os que procuram a sua proteção.” (Pv 30.5). E é pela fé que nele confiamos, procurando refúgio. Portanto, a fé se apossa das promessas de Deus em tempos de dúvida e de depressão. A fé é o nosso escudo em tempos de tentação.

O apóstolo Paulo sabia que somente a dependência da fé em Deus podia anular o efeito de tais armas, sempre que fossem atiradas no cristão. A plena confiança em Deus se interpõe entre nós e as armas envenenadas do maligno. Extingue o fogo e desfaz os efeitos do veneno. Quem crê tem a proteção do escudo de Deus.

Oremos: Ó Deus, nós te agradecemos pela dádiva da fé em Cristo Jesus. Ajuda-nos a sempre possuirmos esta indispensável arma. Amém.

Pastor Alaor Güths dos Santos

16 agosto 2006

Prontos para anunciar a paz

O apóstolo Paulo fala sobre uma luta espiritual em que temos que combater os ataques do mal. Para isso, precisamos estar preparados com a armadura de Deus. Em Efésios, capítulo 6, versículo 15 (NTLH), ele diz: “E calcem, como sapatos, a prontidão para anunciar a boa notícia de paz.”

O apóstolo Paulo tinha em mente a “caliga”, uma “meia-bota” usada pelo soldado romano, que era feita de couro, deixava os dedos do pé livres, tinha solas pesadamente cravejadas, e era amarrada nos calcanhares e nas canelas com tiras de couro mais ou menos ornamentais. Estas equipavam-no para marchas longas e para tomar posição firme, embora não impedissem sua mobilidade, e evitavam que o pé deslizasse.

O Diabo odeia o evangelho por ser o poder de Deus para salvar as pessoas da sua tirania satânica, salvando a todos os que crêem em Cristo. Por isso, precisamos conservar bem atados os nossos sapatos e estarmos em prontidão para, a qualquer momento, levar as boas novas aos outros. E, firmes em Cristo, não precisamos temer os espíritos maus e nem pisar leve para que o inimigo não ouça. Ao contrário, podemos pisar forte e mostrar-nos bem preparados para servirmos de mensageiros daquela paz que só Jesus sabe, pode e quer dar.

Não pode haver dúvida de que, como soldados de Cristo, sempre devemos estar prontos para dar testemunho de Jesus sendo pacificadores da parte de Deus e também, conforme Paulo escreve numa passagem paralela em Colossenses, dar respostas graciosas, “temperadas com sal” a perguntas que nos fizerem. Semelhante prontidão tem uma influência muito estabilizadora sobre a nossa própria vida, além de apresentar a outras pessoas o evangelho que liberta.

Não digamos que não temos ocasião para testemunhar. Precisamos sair do indiferentismo e nos unirmos ao povo de Deus que está envolvido numa luta tremenda contra os poderes que investem contra Deus e contra as pessoas. Peçamos a Deus que nos desperte para a realidade e que ele nos faça correr com agilidade e firmeza, levando a todos o evangelho da paz em Cristo Jesus.

Oremos: Ó Deus, em meio à guerra contra as forças do mal, firma nossos pés para prosseguirmos levando o evangelho da reconciliação e da paz ao mundo. Amém.

Pastor Alaor Güths dos Santos

14 agosto 2006

Protegidos pela armadura de Deus

A obra redentora de Cristo anulou tudo o que impedia o ser humano pecador de ter comunhão com Deus. Agora, todo aquele que crê em Jesus como seu Salvador, recebe o perdão e a salvação. E, uma vez perdoado e salvo, integra-se no Cristianismo.

Na leitura bíblica de Efésios, capítulo 6, versículo 11 (NTLH), o apóstolo Paulo diz: “Vistam-se com toda a armadura que Deus dá a vocês, para ficarem firmes contra as armadilhas do Diabo.” O apóstolo classifica o cristão como um soldado chamado para lutar. Você já tinha pensado que o cristão é um guerreiro de Deus? Que cada vez que se ajoelha em oração, vai a igreja, lê a Bíblia e põe em prática o que ela ensina, o cristão se coloca ao lado de Deus e firma posição contra as forças espirituais do mal?

Entretanto, seria tremenda “doidice” se alguém entrasse nessa luta confiando apenas em si próprio. Isto seria tão ridículo como querer vencer um leão indomado com um palito de picolé. É bem provável que pelo inferno ecoam muitas lamentações de almas convencidas que se esqueceram que toda suficiência vem do Senhor e que desprezaram o exercício de se revestir do poder e da armadura de Deus.

A vida cristã não é fácil. Quando uma pessoa crê em Cristo, ela ingressa numa guerra. E não é simplesmente a luta pela vida cotidiana. É o início da luta pela vida eterna. Os adversários não são fracos. Temos que controlar a nós mesmos, pois somos pecadores e temos desejos pecaminosos. Temos que controlar os desejos ardentes de satisfações materiais. Temos que enfrentar o Diabo e seus emissários, que não medem esforços para impedir que o cristão redimido viva em harmonia com Deus e em pureza de vida.

Se subestimarmos esses inimigos, não veremos necessidade para a armadura de Deus. Conseqüentemente, iremos despreparados para a batalha e seremos vergonhosamente derrotados.

Para sermos mais fortes, precisamos nos vestir com a armadura de Deus, que é a sua Palavra. E jamais recuar diante do inimigo, mas, seguir cada vez mais firme no poder do Senhor. Com Deus ao nosso lado, não temos nada a temer. Cristo derrotou todos esses poderes em nosso lugar, com ele, temos a vitória.

Oremos: Ó Deus, sabemos que na vida cristã há dificuldades e lutas. Mas, confiamos na força do teu poder. Amém.

Pastor Alaor Güths dos Santos

09 agosto 2006

Existe um Pai que é perfeito

Não existem pais que não queiram ter êxito na educação dos seus filhos. Não simplesmente pelo orgulho de serem bons educadores, mas especialmente por amarem os seus filhos e desejarem o melhor para eles. É difícil sermos bons pais. É complicado dar uma boa educação aos filhos. Tem tanta coisa que conspira contra o sucesso do relacionamento familiar que quase desanimamos. Apesar disso, há um Pai perfeito, cujas atitudes, quando por nós imitadas, haverão de enriquecer imensamente nossa nobre missão. Nunca seremos iguais ao Pai celestial, mas ele tem muito a nos ensinar.

No Evangelho de Lucas nos é contada uma história que ilustra a principal característica deste Pai. Jesus conta que um pai tinha dois filhos e que o mais novo pediu a sua parte da herança para viajar e viver a vida como ele julgava justo que ela fosse vivida. Depois de desperdiçar tudo, ele reconheceu o seu fracasso, sentiu profunda tristeza pelo seu erro e, conhecendo o amor do pai, resolveu voltar e pedir-lhe perdão. Imediatamente o pai reagiu, ordenando aos seus empregados: “Vamos começar a festejar porque este meu filho estava morto e viveu de novo; estava perdido e foi achado”. Ao ver o seu filho voltando, o pai fez uma grande festa com a presença dos seus amigos para comemorar o retorno do seu filho.

Você quer ter sucesso na educação dos seus filhos? Ame-os. Ame com o amor com que Deus ama você. É um amor incondicional. Tão grande que o levou a sacrificar Jesus Cristo na cruz por nós. Um amor que não visa os seus próprios interesses. Um amor capaz de sacrifícios, que tolera os abusos próprios de crianças cheias de energia. Espelhando-se no amor de Deus e permitindo que, através da sua Palavra, ele trabalhe em seu coração, você não será perfeito, mas terá condições muito melhores para realizar esta nobre missão estendida a você pelo próprio Deus.

Oremos: Querido Pai celestial, revela-me cada vez melhor o teu imenso amor por mim, para que, com este amor, eu também possa amar os meus filhos e educá-los como preciosas dádivas colocadas sob meus cuidados. Amém.

Pastor Paulo Edmundo Jung

08 agosto 2006

É sábio atender aos ensinamentos dos pais

Em muitos jogos cada participante avança até cometer uma infração. Falhando, precisa voltar para o início do jogo, diminuindo consideravelmente suas possibilidades de vitória.

No jogo da vida também notamos os avanços e retrocessos. Às vezes observamos que pessoas de origem humilde, com pais analfabetos, prosperam e se projetam na socie-dade. Outra situação é de filhos cujos pais foram pessoas de sucesso, mas eles ficam mui-to longe do ponto alcançado pelos pais, mesmo com o apoio destes. Certamente que uma enormidade de fatores levam a essas situações, mas há um fator que foi enfatizado pelo sábio rei Salomão, no seu livro de Provérbios, capítulo 13, versículo 1º (NTLH): “O filho sábio aceita os ensinamentos do pai, mas o que zomba de tudo nunca reconhece que está errado”.

Se você é jovem ou criança e quer vencer na vida, precisa valorizar este ensina-mento. Olhe para os seus pais com amor. Repare na vida que eles levam e valorize tudo o que eles lhe disserem. Dos pais recebemos uma bagagem enorme de conceitos e valores que se associam à nossa vocação, e nos dão um grande impulso na vida. Se você nota muitas falhas na vida dos seus pais, não os despreze por isso, mas evite cometer os mesmos erros. Quando construímos sobre as bases herdadas dos nossos antepassados, temos maior probabilidade de vitória.

Muitos preferem começar do zero, simplesmente desprezando tudo o que provém da tradição de sua família. Isto é puro engano. É como ter que voltar ao começo da com-petição. É perda de tempo e oportunidade. A história está cheia destes exemplos. Talvez em sua família ou círculo de amizades seja possível comprovar isto. Deus se agrada quando filhos honram e respeitam aos seus pais.

Jesus, através de seu exemplo de filho exemplar, nos ensina e nos ajuda a honrar-mos nossos pais.

Oremos: Gracioso Deus, ajuda-me a olhar para os meus pais como uma preciosa dádiva tua, a fim de que eu sempre possa acolher com simpatia a tudo que eles quiserem me transmitir. Em nome de Jesus. Amém.

Pastor Paulo Edmundo Jung

07 agosto 2006

O melhor elo familiar

É cada vez mais difícil manter a família unida. Mantê-la como o local de refúgio para todos os seus membros. São muitos os agentes que conspiram contra ela e as conseqüências também são incontáveis. Há necessidade de líderes seguros que disponham de instrumentos que possam servir de elo para os membros da família. O apóstolo Paulo, quando escreve à congregação cristã de Filipos, recomenda-lhes algo que, da mesma forma, pode ter um efeito decisivo na vida familiar. Na sua Carta aos Filipenses, capítulo 1º, versículo 27 (NTLH) ele diz: “O mais importante é que vocês vivam de acordo com o evangelho de Cristo. Desse modo, tanto se eu puder ir visitar vocês como se não puder, eu saberei que vocês continuam firmes e unidos. E saberei também que vocês, por meio da fé que se baseia no evangelho, estão lutando juntos, com um só desejo”.

O contexto em que nós vivemos é bem outro. As ameaças de hoje parecem muito mais sutis, mas o evangelho de Cristo continua eficaz como sempre. Ele é a mensagem do Todo-poderoso Deus que intervêm na vida do ser humano, para graciosamente lhe estender a mão em socorro. A ação de Deus não precisa se adaptar ao contexto humano, pois tudo foi criado por ele e está sob o seu comando.

Quando uma família se depara com o evangelho de Cristo e humildemente se sujeita à vontade de Deus, está reconhecendo a diária interferência de Deus em sua vida e mutuamente se consola com a mensagem de perdão e aceitação da parte de Deus. Cria-se um elo que torna a família firme e segura. A família que tem Cristo como Salvador desfruta de uma nova vida e tem as melhores condições para enfrentar as adversidades que são impostas por aqueles que conspiram contra esta parte tão importante da sociedade. Ainda hoje o mais importante é que se viva de acordo com o evangelho de Cristo.

Oremos: Gracioso Deus, fico assustado com tantas ameaças que se apresentam à minha família. Mantêm-nos sempre juntos em Cristo para nele vivermos firmes e unidos. Amém.

Pastor Paulo Edmundo Jung

13 junho 2006

O fim da fome

Passar fome não é algo agradável e nem desejável. A fome traz sofrimento. Mas além da realidade do sofrimento físico, a fome aponta para uma estrutura social que apresenta falhas como a má distribuição de renda, as injustiças sociais e o desemprego. E, por fim, a fome acaba revelando como o ser humano pode ser insensível, egoísta, imediatista, pensando apenas em seus próprios interesses.

Certa vez Jesus alimentou toda uma multidão faminta. Ele não queria que as pessoas sofressem por causa da fome. No entanto, ele fazia isso para que todos soubessem que ele era o Filho de Deus que estava trazendo a salvação, a reconciliação com Deus. Muitos não entenderam e continuaram a seguir Jesus para conseguir comida de graça e milagres para seus sofrimentos físicos.

Então, ao ver a multidão que o seguia apenas para satisfazer suas necessidades físicas, Jesus disse, segundo o Evangelho de João, capítulo 6, versículo 27 (NTLH): “Não trabalhem a fim de conseguir a comida que se estraga, mas a fim de conseguir a comida que dura para a vida eterna. O Filho do Homem dará essa comida a vocês porque Deus, o Pai, deu provas de que ele tem autoridade.”

Jesus é o Filho do Homem que dá a comida para o fim da fome espiritual, da alma. Ele nos reconcilia com Deus e oferece um recomeço, uma nova vida. Muitos ainda hoje não compreendem isso e buscam na religião cristã somente um meio de “se dar bem na vida”. Infelizmente, pensam apenas nesta vida, aqui. Jesus se propõe a nos dar a comida que dura eternamente. Ou seja, ele nos promete um alimento que nos dá vida eterna. Ele morreu e ressuscitou para que nós tenhamos a garantia de que, confiando nele, teremos perdão, seremos aceitos por Deus e viveremos uma vida plena. Sem fome na alma. Sabendo quem somos e para onde vamos.

Com esse alimento teremos força para lutar por justiça social. Teremos vontade de servir, ajudar as pessoas que precisam, porque, com a comida que Jesus oferece, temos paz já nesta vida. É o fim da fome.

Oremos: Jesus, tenho fome. Estou faminto de paz em minha alma. Dá-me da tua comida e assim estarei saciado. Em teu nome. Amém.

Pastor Fernando Henrique Huf

12 junho 2006

O fim da sede

Imagine-se num deserto num dia de calor intenso. Não há uma nuvem sequer no céu e você está sem rumo. Agora imagine um copo de água bem gelada e cristalina. Deu sede? Mesmo que o corpo não precise imediatamente de água ou líquido, a nossa mente pode produzir os sintomas da sede. Na verdade podemos até ser enganados pela sugestão.

Certa vez Jesus encontrou-se com uma mulher à beira de um poço. Por ser Deus, ele sabia que aquela mulher estava sedenta por paz espiritual. No Evangelho de João, capítulo 4, ficamos sabendo que ela já havia se envolvido com cinco homens diferentes. Ela buscava segurança, por estar “desidratada” espiritualmente, mas acabava em caminhos errados e pecava.

Na tentativa de achar alegria e felicidade nós muitas vezes acabamos tomando decisões erradas que resultam em tristeza e decepções. Quantas vezes confiamos em pessoas e terminamos frustrados e magoados? Apostamos que se fizermos isso ou aquilo, se buscarmos um prazer imediato, teremos paz e, no fim, ainda estamos sedentos. Nossa mente e nossos desejos nos enganam. E ainda estamos sedentos.

Jesus, ao saber quem era aquela mulher e como ela representa a nossa busca por paz, disse, conforme o Evangelho de João, capítulo 4, no versículo 14 (NTLH): “...a pessoa que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Porque a água que eu lhe der se tornará nela uma fonte de água que dará vida eterna.” Ao morrer e ressuscitar, Jesus nos garantiu que ele tem a água da vida eterna. E disse mais: que quem bebe desta água transbordará vida.

Você está com sede? Jesus tem a água da vida eterna para matar a nossa sede e nos refrescar num mundo tão cheio de desertos e de caminhos pedregosos e áridos. Beba e viva em paz.

Oremos: Salvador Jesus, tenho andado com sede. Dá-me da água da vida. Em teu nome eu peço. Amém.

Pastor Fernando Henrique Huf

09 junho 2006

Progredindo na edificação da Igreja

Sabemos que as muitas denominações religiosas espalhadas pelo mundo, são constituídas pelos mais diferentes tipos de pessoas. Há aqueles que as freqüentam por tradição. Alguns por costume.

Outros fazem questão de estar numa igreja unicamente para ter direitos, especialmente para o ofício fúnebre no fim de sua jornada terrena. Outros participam conscientemente, só que, infelizmente, não querem assumir nenhuma responsabilidade de trabalho. Mas há também, graças a Deus, aqueles que participam da vida da Igreja de maneira ativa e dinâmica, respondendo positivamente ao chamado de colocar dons, bens e tempo a serviço da missão de Deus.

O texto da Primeira Carta aos Coríntios, capítulo 14, versículo 12 (NTLH), ressalta: “Por isso, já que vocês estão com tanta vontade de ter os dons do Espírito, procurem acima de tudo ter os dons que fazem com que a igreja cresça espiritualmente.” Nem sempre as motivações que as pessoas têm para servir são corretas. Algumas vezes o serviço visa a auto-edificação, auto-projeção e, até mesmo, a fomentar o espírito de concorrência.

O apostolo Paulo inicia o capítulo 14 com as palavras: “Esforcem-se para ter amor”. Mas que amor é este? Trata-se de Jesus Cristo, que é a personificação do amor. Ele deve ser a motivação para o nosso servir: servir, e não ser servido. Seguindo este amor, ou seguindo o Evangelho de Cristo, não haverá mais lugar para motivações de só ser servido, nem egoísmos e interesses no serviço da Igreja cristã. Na igreja de Corinto havia uma grande busca por dons espirituais. O apóstolo Paulo anima os cristãos para essa busca, mas ele também toma tempo para instruí-los quanto à motivação e ao objetivo de toda e qualquer prática dos dons que o Espírito Santo dá.

Sabemos que os membros do corpo humano são todos interdependentes: um está a serviço e depende do outro. O quadro do corpo humano é uma ótima ilustração para definir a motivação, o alvo e a prioridade dos dons e dos serviços na igreja. A cabeça, Jesus Cristo, o amor encarnado de Deus, é a motivação para o nosso servir. O alvo do empenho de cada cristão é o apoio mútuo e o bem estar do corpo, isto é, a edificação da Igreja.

Oremos: Bondoso Deus, liberta-nos das falsas motivações que temos para servir. Sê tu o Senhor da nossa vida, ensinando-nos a servir com os nossos dons, visando a edificação da tua Igreja. Amém.

Pastor Edemar Zenkner

05 junho 2006

O Espírito Santo nos chama

Quando Deus criou o mundo, criou os seres humanos perfeitos. Adão e Eva foram o primeiro casal da terra. A única ordem que Deus deu a eles foi que não comessem da fruta de uma árvore no jardim em que moravam. Mas, Satanás, com toda a sua astúcia, disfarçou-se de serpente para fazer com que eles desobedecessem a Deus. O tentador conseguiu chamar a atenção do casal e fazer com que eles se esquecessem do que Deus havia dito sobre a fruta, ou seja: “No dia em que você a comer, certamente morrerá” (Gn 2.17).

Por causa dessa desobediência o ser humano perdeu o que chamamos de livre arbítrio. Isto é, o ser humano não tem mais a capacidade de escolher entre o bem e o mal. E a afirmação de Deus: “certamente morrerá”, ainda pesa sobre nós hoje. Por causa desse erro, a morte passou a existir. Ainda que no mundo moderno muitos queiram negar isso, a verdade é uma só: todas as pessoas, quando nascem, são cegas espiritualmente e inimigas de Deus.

O ser humano nesse estado não quer e nem pode aceitar as coisas de Deus, porque, como o apóstolo Paulo afirma, tudo isso parece “loucura” aos seus olhos (1Co 1.18). Por natureza, o ser humano traz dentro de si a inclinação para o mal, caminha o caminho da condenação e não pode, de maneira alguma, tomar a resolução de mudar a sua vida e caminhar em direção ao céu. E por que não? Porque, conforme diz o apóstolo Paulo na sua Primeira Carta aos Coríntios, capítulo 12, versículo 3 (NTLH): “Ninguém pode dizer ‘Jesus é Senhor’, a não ser que seja guiado pelo Espírito Santo.”

Para abrir os olhos, trazer vida, mudar o coração daquele que se encontra distante de Deus, é necessária uma força que vem de fora. Esta força é o Espírito Santo, como ainda hoje confessamos nas palavras: “O Espírito Santo me chamou pelo evangelho, me iluminou com seus dons, me santificou e me conservou na fé verdadeira”. Não nos tornamos cristãos por nós mesmos ou por nossos méritos, mas sim, pela ação e graça do Espírito Santo. Onde é anunciado o Evangelho, ali o Espírito Santo chama, mostra o Salvador e faz com que afirmemos: Senhor Jesus, tu és o meu único e suficiente Salvador.

Oremos: Senhor Jesus, conserva-me firme na confissão de teu santo nome. Amém.

Pastor Edemar Zenkner

Pentecostes

Como é bom ouvir das grandezas de Deus!

No calendário da Igreja Cristã, o Pentecostes (neste ano, dia 04/06) é o dia da vinda do Espírito Santo. Por isso, queremos meditar no texto bíblico de Atos dos Apóstolos, capítulo 2, versículo 11 (NTLH), no qual Lucas descreve o espanto da multidão, que exclamava: “E como é que todos estamos ouvindo essa gente falar em nossa própria língua a respeito das grandes coisas que Deus tem feito?”

Cinqüenta dias após a Páscoa aconteceu algo diferente e grandioso em Jerusalém. Os seguidores de Jesus Cristo, em torno de 120 pessoas, estavam reunidos numa sala fechada. De repente, veio do céu um som, como um vento forte e encheu a todos que ali estavam. Algo como línguas de fogo pousou sobre cada um deles. Na verdade, essa foi a chegada do Espírito Santo. Todos ali ficaram cheios do Espírito Santo.

O grande dom ou a capacidade que o Espírito Santo deu a todos naquele momento foi de falar em outra língua. O propósito especial disso certamente foi que as grandezas de Deus fossem ouvidas. Sim, estavam ali na cidade de Jerusalém pessoas de diversos países que falavam línguas diferentes.

O Espírito Santo deu a capacidade para aqueles seguidores de falar na língua de todos ali presentes. Cada um podia ouvir a mensagem em sua própria língua materna. Que fato diferente, grandioso! Todos se admiravam!

Mas este ainda não é o acontecimento mais importante. O mais importante é o que aquelas pessoas falavam. Elas não berravam, não gritavam ou jogavam palavras ao vento que ninguém entendia. Pelo contrário, o que elas falavam era muito importante. A notícia mais importante que ouvidos humanos podem ouvir neste mundo: sobre o Salvador Jesus.

Sim, cada um teve o privilégio de ouvir em sua própria língua materna as grandezas de Deus. Cada um ouviu falar daquilo que Deus tinha feito com seu Filho Jesus cinqüenta dias antes. Todos tiveram a oportunidade de ouvir sobre a morte e a ressurreição de Jesus. Através daquelas pessoas, o Espírito Santo anunciou que todo aquele que crer em Jesus Cristo como seu Salvador será salvo. Diante disso muitos creram, mas os que não creram zombaram daquelas pessoas em vez de dar ouvidos à mensagem de Deus Espírito Santo.

Hoje, quando ouvimos a Palavra de Deus, o Espírito Santo nos revela continuamente as grandezas de Deus. Podemos dizer: como é bom ouvirmos que Jesus Cristo é o nosso Salvador!

Oremos: Senhor, que teu Espírito Santo sempre nos revele as tuas grandezas em Cristo Jesus. Amém.

Pastor Ildo Reisner

02 junho 2006

Não podemos deixar de falar

Uma das tarefas essenciais deixadas por Jesus aos seus seguidores é a de serem suas fiéis testemunhas. É uma tarefa permanente da igreja. A igreja cristã se desenvolveu a partir do poder e ação de Deus na vida de muitas pessoas. Basicamente, ser uma testemunha de Jesus consiste em crer nele, vivenciar e transmitir, de alguma forma, a ação de Deus para outras pessoas.

A história do povo de Deus mostra que nem sempre testemunhar a respeito de Cristo tem sido simples e fácil. A Bíblia está repleta de relatos em que muitas pessoas sofreram por causa do seu testemunho, mas mesmo assim permaneceram fiéis a Deus. Temos o registro do maravilhoso testemunho dos apóstolos Pedro e João diante da censura que lhes impuseram por falarem de Jesus. O livro de Atos dos Apóstolos, no capítulo 4, versículos 19 e 20 (NTLH), traz as seguintes palavras proferidas por Pedro e João: “Os senhores mesmos julguem diante de Deus: devemos obedecer aos senhores ou a Deus? Pois não podemos deixar de falar daquilo que temos visto e ouvido.”

Nessa situação se aplica a expressão popular: “contra fatos não há argumentos!” Tamanha fé e coragem desses homens são dignas de admiração. Nesse quesito precisamos imitá-los. Sejamos corajosos com a força e a fé que Deus nos dá! Deus agiu e continua agindo na vida das pessoas. Os seguidores de Jesus também hoje não podem se calar. Continuam sendo as testemunhas de Jesus. Deus nos escolheu para falar dos seus atos poderosos divinos a fim de que outras pessoas ouçam e, pelo poder da palavra de Deus e pela ação do Espírito Santo, venham a crer e confiar em Jesus Cristo, o Salvador. Seja você também, pela graça de Deus e fé em Cristo, uma fiel testemunha de Jesus.

Oremos: Com Deus ao meu lado, a me fortalecer, nada há que eu não possa fazer. Deus guia os meus passos, me toma na mão, a mente ilumina, me dá compreensão. Os meus inimigos são dele também, e em todo perigo me guia tão bem que nada me pode o caminho barrar. Com Deus ao meu lado, só posso triunfar. Amém. (HL hino 317)

Pastor Wanderley M. Lange

A pedra mais importante

A utilização de pedras é de suma importância na construção de um imóvel. Escolher um bom material para a construção é muito importante para a segurança e o sucesso da obra. As boas construções na época de Jesus eram feitas com pedras. Vale lembrar que não bastava somente o material escolhido ser de boa qualidade, mas também a colocação e o encaixe desse material faziam toda diferença para um imóvel ser considerado seguro.

O apóstolo Pedro, cheio do Espírito Santo, dirigindo-se às autoridades e líderes do povo disse: “Jesus é aquele de quem as Escrituras Sagradas dizem: ‘A pedra que vocês, os construtores, rejeitaram veio a ser a mais importante de todas’. A salvação só pode ser conseguida por meio dele. Pois não há no mundo inteiro nenhum outro que Deus tenha dado aos seres humanos, por meio do qual possamos ser salvos.” Palavras do discurso de Pedro registradas no livro bíblico de Atos dos Apóstolos, capítulo 4, versículos 11 e 12 (NTLH).

Pedro utiliza uma figura de linguagem recorrente nas Sagradas Escrituras dizendo que Jesus é a pedra mais importante de todas. A referida pedra, também conhecida por “pedra angular”, é a primeira pedra colocada acima do nível do fundamento da construção e, portanto, aquela pela qual as demais pedras eram medidas, e à qual o restante do projeto da construção se moldava. Ela ocupava o lugar referencial e determinante para toda obra. Sem ela, a edificação ficava comprometida. Uma vez rejeitada, jogada de lado, tornava-se pedra de tropeço. Assim é Cristo. Rejeitá-lo significar tropeçar e “cair no inferno”. Sem ele, não há salvação. Ele é determinante para o trabalho da igreja. Ele é fundamental para a edificação do Reino de Deus. Jesus é a sustentação da igreja e da vida do cristão. Ele dá a segurança necessária. Ele molda a vida de muitas pessoas. A presença dele faz toda a diferença!

Seja Jesus Cristo a pedra angular, a principal, a mais importante de todas, a que fundamenta a edificação da nossa vida. Nele, seremos salvos!

Oremos: Ó Deus, que jamais eu rejeite a pedra mais importante da minha construção que é Cristo. Edifica-me e molda-me conforme a tua santa vontade, por Cristo Jesus. Amém.

Pastor Wanderley M. Lange

26 maio 2006

Em Deus somos vencedores

Conta uma história antiga que uma aldeia ficava ao pé de uma enorme montanha. Todas as pessoas da aldeia tinham enorme respeito pela montanha, porque sabiam que ela representava um desafio aos que procurassem subi-la. Não era uma subida fácil e muitos já haviam perdido suas vidas tentando chegar ao topo.

Mesmo assim, todos os anos vários aldeões procuravam chegar até o seu cume, porque assim conquistariam o respeito de todos e estariam aptos a assumirem a chefia da aldeia. Todos os que conseguiam subir a montanha mudavam completamente a sua maneira de viver, pois descobriam o maior segredo de todos: a montanha era a prova de que, para vencê-la, era necessário a proteção de Deus e de que o egoísmo não tinha vez.

Um cântico bíblico diz isso. Lemos no livro dos Salmos, capítulo 125, versículo 1º (NTLH): “Aqueles que confiam em Deus, o Senhor, são como o monte Sião, que não pode ser abalado, mas continua sempre firme”.

O monte Sião é uma montanha muito sólida e o autor do Salmo 125 inspirou-se nele para contar o segredo de como podemos vencer na vida e enfrentar as adversidades com sabedoria, coragem e determinação.

O monte Sião, com a sua força, é uma figura usada para explicar a segurança que temos em Deus. O povo de Deus busca a sabedoria na sua Palavra e dela tira a coragem para enfrentar as dificuldades. Para quem faz isso, a vitória está garantida.

Jesus Cristo foi enviado ao mundo por Deus para nos mostrar isso na prática. Mesmo em muitas situações de dificuldades, Jesus mostrou aos seus discípulos que precisavam confiar em Deus de todo o coração e, assim, seriam salvos. Ele mesmo garantiu isso com sua morte e ressurreição.

Não interessa se as dificuldades são enormes como uma montanha, busque ao Senhor e a sua Palavra, porque em Deus, somos vencedores!

Oremos: Senhor meu Deus, que a minha mão esteja sempre firme na tua mão poderosa, para que eu consiga vencer as dificuldades. Amém.

Pastor Clóvis V. Gedrat

Saber para quem pedir socorro

Um dos mais famosos navios construídos no mundo foi o Titanic. Quando foi lançado ao mar, as pessoas diziam que ele jamais poderia afundar, pois havia sido construído com o que havia de melhor na engenharia naval. Sem dúvida, era um dos mais avançados projetos humanos em sua época.

A triste realidade é que esse famoso navio nunca concluiu uma única viagem, pois na sua viagem inaugural afundou, matando 1.513 pessoas. Muitos morreram, pois não havia equipamento de socorro disponível para todos os que estavam a bordo. Em outras palavras, ninguém acreditava que seria necessário equipamento de salvamento, porque o navio era tão bem construído que nunca iria afundar.

Quantas vezes vivemos dessa maneira? Pensamos que controlamos tudo e somos donos absolutos de nossas vidas. Vivemos com orgulho e arrogância, desprezando a palavra de Deus e os seus conselhos. E, sem mais nem menos, acabamos por sofrer um acidente de percurso, e ficamos sem saber o que fazer.

Nessas ocasiões, muitas pessoas se desesperam e acabam por cometer loucuras. Outros desistem de lutar e entram num processo depressivo e de auto-exclusão, isolando-se do convívio com outras pessoas.

Construir a nossa vida seguindo os conselhos de Deus é fundamental, pois assim teremos sempre a certeza de que, em necessidades, podemos contar com Deus para não afundarmos no desespero. O Salmo 121, versículo 2 (NTLH), diz: “O meu socorro vem do Senhor Deus, que fez o céu e a terra”.

Deus enviou Jesus Cristo, seu Filho, para que todos os que crerem que ele é o Salvador não morram, mas vivam. Isso, em outras palavras, significa sabermos onde podemos encontrar a salvação. Uma salvação que está fundamentada no perdão dos pecados em Cristo Jesus.

Com fé em Cristo, podemos viver sempre confiantes que Deus está ao nosso lado em todos os momentos.

Oremos: Senhor Deus, o meu socorro está em ti! Que essa verdade seja motivo de alegria e ânimo em minha vida. Amém.

Pastor Clóvis V. Gedrat

24 maio 2006

Será que alguém pode me ouvir?!?

Frases que escutamos com freqüência, em nossos dias, são as seguintes: “Ninguém me ouve!”; “Ninguém me entende!”; “Parece que estou sozinho!”.

O sentimento que uma pessoa tem quando percebe que não é ouvida ou quando não existe quem queira ouvi-la, é um sentimento terrível e desesperador. Pessoas que já sentiram isso, afirmam que é como se não soubessem se estão vivas.

O povo de Deus, os cristãos, sabem que não precisam se preocupar com isso, pois sempre terão alguém para ouvi-los: esse alguém é Deus. Nada melhor do que viver com essa certeza no coração. Temos a certeza de um Deus que nos ouve em todos os momentos. Esse é um grande consolo para o ser humano, porque sabe que não está abandonado nesta vida.

Se você já teve a sensação de que ninguém ouve você, veja como as palavras do Salmo 116, versículo 1º (NTLH), são consoladoras: “Eu amo a Deus, o Senhor, porque ele me ouve; ele escuta as minhas orações”. Estas palavras precisam estar sempre gravadas em nossa memória, como um quadro em nossa parede, para que, sempre que precisarmos, lembremos de conversar com Deus.

Jesus Cristo, quando esteve entre nós, sabia da importância de conversarmos com Deus em oração. Foi por isso que Jesus ensinou um modelo de oração, que conhecemos como a “Oração do Senhor”, também chamada de “Pai-nosso”. Cristo fez isso, porque sabia que precisamos ter conversas diárias com o nosso Pai que está nos céus para podermos viver com a certeza de que somos perdoados e amados pelo nosso Criador. Ele, que mandou seu próprio Filho para morrer por nós, está sempre pronto para nos ouvir e para aliviar o peso do nosso coração.

Uma coisa interessante é que, quando nós sabemos que Deus nos escuta, aprendemos a escutar os que estão ao nosso redor. E, dessa forma, podemos ajudar também outras pessoas que não têm com quem conversar.

“Será que alguém pode nos ouvir?!?” Sim, Deus está sempre pronto a nos ouvir!

Oremos: Pai Nosso que estás nos céus, obrigado porque tu nos ouves. Amém.

Pastor Clóvis V. Gedrat

23 maio 2006

Angústia: a dor da alma

A angústia é uma dor terrível que somente os seres humanos podem sentir. O que se sabe, até o momento, é que os animais não sofrem desse tormento, porque não têm alma. Portanto, a angústia é um sofrimento tipicamente humano.

Quando uma pessoa diz que está sentindo angústia, normalmente demonstra o que sente colocando a mão em seu peito. Isso é bem correto, porque não sabemos ao certo aonde dói. Simplesmente percebemos que sentimos algo muito profundo e que não é físico. Por isso, colocamos a mão no coração, que é o órgão símbolo de nossa existência espiritual e emocional. O coração é o órgão que simboliza a nossa alma.

A angústia não é uma doença nova, sempre acompanhou o ser humano em sua trajetória terrena. No Salmo 107, versículo 6 (NTLH), encontramos as seguinte palavras: “Então, na sua angústia, gritaram por socorro, e o Senhor Deus os livrou das suas aflições”.

O Salmo 107 revela o segredo para superarmos as nossas angústias: pedir socorro ao Senhor Deus!

Se a angústia é a dor da alma, então precisamos usar o tratamento correto e abastecer a nossa alma com fé. E, não tenha dúvida, isso somente pode ser feito com a Palavra de Deus. Jesus Cristo, o Filho de Deus, ensinou que devemos pedir tudo o que precisamos para a nossa vida. Isso também inclui pedir fé, a fim de não sentirmos angústia e vivermos corroídos pela dor.

A fé em Deus é um presente de amor, que recebemos do próprio Deus, através de seu Filho Jesus Cristo. Ter Jesus como Salvador preenche o vazio da nossa alma e, dessa forma, a angústia não tem mais lugar no nosso coração. Com Cristo, temos a certeza de que ele está ao nosso lado e que, nos esperando, está a maravilhosa vida eterna!

Que o amor de Deus seja uma realidade no seu coração!

Oremos: Senhor Jesus, ajuda-me sempre a ter o coração repleto do teu amor, a fim de viver com alegria e segurança; e, assim, eu tenha a certeza que sempre estás ao meu lado. Amém.

Pastor Clóvis V. Gedrat

Nunca esqueça de onde vem a sua força

Com toda a certeza, você já deve ter ouvido falar em auto-ajuda. Existem muitos livros e pessoas falando sobre este assunto. Existem palestras que motivam as pessoas a se auto-ajudarem, a fim de resolverem seus problemas que podem ser depressão, tristeza profunda, egoísmo, inveja e muitos outros.

Na verdade, todo esse movimento de auto-ajuda é sintoma de um problema mais grave: o ser humano não sabe mais o que fazer. Na verdade, está desesperadamente perdido, buscando algum remédio para sarar o grande vazio que está no seu coração.

A força interior que as pessoas procuram não pode ser encontrada em livros e palestras de auto-ajuda. O problema que gera um vazio no coração é mais grave: o lugar de onde vem a nossa força não está em nós, mas em Deus. O que falta às pessoas é a fé em Deus.

Importante é que nós nunca nos esqueçamos de onde vem a nossa força verdadeira. O Salmo 103, nos versículo 3 e 4 (NTLH), nos ajuda a compreendermos a razão de nossa força estar em Deus: “O Senhor perdoa todos os meus pecados e cura todas as minhas doenças; ele me salva da morte e me abençoa com amor e bondade.”

Deus perdoa os meus pecados em Jesus Cristo. Ele cura todas as minhas doenças. Ele salva da morte e me abençoa. Ele enche a minha vida com coisas boas. Ele julga com justiça e não fica irado facilmente, mas é muito amoroso.

Você tem alguma dúvida de onde está a sua força? Cristo veio ao mundo e nos ensinou que a nossa força está em Deus. Um Deus que nos amou e que está ao nosso lado em todos os momentos. Não estamos falando de um deus egoísta de auto-ajuda, que quer sempre algo em troca. Falamos do Senhor Deus que nos ama porque é o nosso Criador e quer nos ver fortes e cheios de energia. Não esqueça de onde vem a sua força: do Senhor!

Oremos: Senhor aumenta em mim a fé em ti, para que minha vida seja sempre guiada e fortalecida pela tua Palavra de amor, e assim, eu consiga viver a minha vida com força e determinação. Amém.

Pastor Clóvis V. Gedrat

19 maio 2006

Jesus Cristo faz a diferença

Você conhece alguém que está passando por uma grande aflição? Quase todas as pessoas conhecem. Ou são pessoas que perderam familiares em acidentes automobilísticos, pessoas que estão desempregadas, pessoas que sofrem por causa de doenças graves. Algumas sofrem por falta de amor. Essas e muitas outras aflições, de fato, são uma dolorosa realidade.

O Salvador Jesus Cristo veio a este mundo para socorrer o ser humano. Ele experimentou na própria pele todo o sofrimento, carregou sobre si toda a carga dos nossos pecados, enfrentou toda a conseqüência da desobediência ocorrida no Éden. Jesus viveu os piores momentos que alguém poderia suportar. O Salvador passou por tudo isso por causa de seu grande amor por cada um de nós e em perfeita obediência à vontade do Pai celestial.

Apesar de todas as dificuldades e aflições que você possa estar enfrentando agora em sua vida, lembre-se que Deus o ama muito, tanto que entregou seu próprio Filho à morte para que você pudesse ter esperança e alegria em sua vida. Por conhecer tudo que os seus seguidores iriam passar, Jesus aconselhou: “No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo” (Jo 16.33).

A fé no Salvador Jesus nos faz encarar a vida com esperança e alegria no coração, mesmo em meio às dificuldades do cotidiano. Por isso, o livro bíblico de Provérbios, no capítulo 15, versículo 15 (NTLH), diz: “Todos os dias são difíceis para os que estão aflitos, mas a vida é sempre agradável para as pessoas que têm coração alegre”. Jesus Cristo muda a nossa vida! É ele quem nos dá um coração alegre! Confie nele, busque-o nas Escrituras Sagradas. Jesus Cristo faz a diferença!

Oremos: Senhor, fica comigo em todos os momentos. A tua presença, Senhor, me dá forças e alegria para viver. Em nome de Jesus. Amém.

Pastor Gustavo Henrique Schmidt

A corrida do cristão

Filipos era uma cidade grega dominada pelos romanos no tempo em que a Carta aos Filipenses foi escrita. A Igreja dessa cidade foi a primeira fundada por Paulo na Europa, no ano 50 depois de Cristo. Acostumados aos jogos, onde a corrida era a parte principal, os filipenses não tiveram dificuldades para compreender a mensagem do apóstolo sobre a “corrida do cristão”. Em Filipenses, capítulo 3, versículo 14 (NTLH), ele disse: “Corro direto para a linha de chegada a fim de conseguir o prêmio da vitória. Esse prêmio é a nova vida para a qual Deus me chamou por meio de Cristo Jesus.”

Se pensarmos bem, o cristão está sempre correndo. Ele quer receber o prêmio da vitória que é a vida eterna com Cristo. O diferencial é que o cristão não quer ser o único a completar a prova. Ele usará todas as forças e todos os seus dons para que o maior número possível de corredores alcancem a linha de chegada, e igualmente recebam o prêmio da vida.

Você já acompanhou alguma edição dos jogos Para-olímpicos? É emocionante ver as provas de atletismo. Pois os competidores cegos correm auxiliados por um guia, alguém que corre junto, que incentiva e orienta o atleta a cruzar a linha de chegada.

Essa é a corrida do cristão! Sem Cristo, sem dúvida, estaríamos perdidos. Jamais saberíamos a direção certa, e não teríamos força suficiente para completar a corrida. Mas Jesus Cristo, que é a luz do mundo, ilumina a nossa vida e nos dá todo o incentivo e as forças necessárias para avançarmos sem medo. Na verdade, ele corre por nós, nos puxando e nos levantando quando caímos.

Quando cremos em Cristo e na sua obra por nós na cruz, podemos ver e receber o prêmio da vitória, a vida eterna.

Oremos: Senhor, esteja sempre ao nosso lado. Perdoa todos os nossos erros e guia a nossa vida na direção certa. Em nome de Jesus. Amém.

Pastor Gustavo Henrique Schmidt

18 maio 2006

Moldados para o testemunho

Chama a atenção o fato de muitas pessoas fazerem o sinal da cruz quando estão passando diante de uma igreja. Mesmo que possa ser um gesto meio mecânico, não deixa de ser um bonito testemunho de fé. A cruz é o símbolo maior do cristianismo, pois lembra a morte de Cristo por amor e em lugar da humanidade pecadora.

Paulo pede que os cristãos assumam a nova condição que agora desfrutam. Na sua carta aos Romanos, capítulo 12, versículo 2 (NTLH), ele disse: “Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês.” Por causa de Cristo, nem eles e nem nós estamos mais sob o domínio da morte e do Diabo, mas somos pessoas redimidas e pertencentes a Jesus. Em outras palavras, já que somos de Cristo, vivamos como cristãos!

O apóstolo também aconselha aos seus leitores que deixem Deus transformar o seu modo de pensar e de agir. E o Senhor faz isso pela sua Palavra, no poder do Espírito Santo. A vontade dele para a nossa vida está claramente revelada na palavra escrita de Deus, a Bíblia.

Deus não quer que apenas evitemos o modo de vida e os comportamentos dos pagãos, mas que testemunhemos o amor e a justiça de Cristo, em palavras e ações. Sabemos que não seremos perfeitos nessa tarefa, mas mesmo assim Deus se alegra e nos desafia a compartilhar com todos aqueles que vivem à nossa volta o motivo da nossa esperança e alegria: Cristo.

Assumir publicamente a fé em Cristo traz as suas conseqüências. Por isso precisamos buscar fortalecimento nas Escrituras Sagradas para que Deus nos molde de acordo com a sua santa vontade e para a sua glória.

Oremos: Senhor, que a nossa fé em Jesus e a nossa vida possam ser testemunhos corajosos do teu amor. Em nome dele. Amém.

Pastor Gustavo Henrique Schmidt

16 maio 2006

Seguro mesmo é confiar no Senhor

Um povo chamado de moabita habitava em Canaã no tempo do profeta Isaías. Eram pagãos e, de certa maneira, representavam os inimigos de Deus e precisavam ser vencidos. Tinham orgulho do seu poder militar e das altas muralhas de suas cidades fortificadas (Is 25.11-12). Eles confiavam que estariam protegidos de qualquer mal.

Mas, a leitura do Antigo Testamento (Jr 48) mostra que os moabitas, com suas divindades e cidades fortificadas, foram destruídos. O profeta Isaías, inspirado pelo Espírito Santo, compôs e cantou um hino da vitória de Deus sobre os seus inimigos.

No seu livro, o profeta Isaías, no capítulo 26, versículo 4 (NTLH), lembrou: “Confiem sempre no Senhor, pois ele é o nosso eterno abrigo”. Um rápido exame da história mostra que impérios surgiram e desapareceram. Construções tidas como indestrutíveis ruíram. Nada que a humanidade construiu até hoje durou ou vai permanecer. E o profeta Isaías completa: “ele (Deus) é o nosso eterno abrigo.”

Podemos confiar em Deus, o Pai de nosso Salvador Jesus Cristo, porque as suas promessas são fiéis e absolutamente seguras. Ele prometeu um Salvador, e Cristo veio e cumpriu a promessa na cruz. Ele prometeu que o Espírito Santo viria, e foi assim que aconteceu. Ele promete, pelo Evangelho, vida e salvação aos que confiam em Jesus. Existe um hino que diz: “Que segurança, sou de Jesus!” Seguro mesmo é confiar no Senhor!

Oremos: Senhor Deus, que o teu amor nos acompanhe, pois confiamos em ti e aguardamos as tuas promessas. Em nome de Jesus. Amém.

Pastor Gustavo Henrique Schmidt

O melhor dos conselhos!

“Não se preocupem com nada, mas em todas as orações peçam a Deus o que vocês precisam e orem sempre com o coração agradecido”, palavras do apóstolo Paulo registradas no livro bíblico de Filipenses, capítulo 4, versículo 6 (NTLH).

Que conselho maravilhoso o apóstolo dá aos cristãos filipenses! Paulo tinha por eles uma especial consideração. Ele disse: “Vocês me fazem tão feliz, e eu me orgulho muito de vocês!” (Fp 4.1) Essas palavras trouxeram ânimo aos cristãos, que por causa de sua fé no Salvador Jesus, passavam por aflições e provações. E o apóstolo estimula: “peçam a Deus o que vocês precisam e orem sempre com o coração agradecido”.

Você se sente só? Aflito? Desanimado? Você gostaria de receber um excelente conselho, o melhor de todos, semelhante ao que Paulo deu aos filipenses? Pois saiba que você pode! Preste atenção. Deus usou Paulo, assim como todos os outros escritores da Bíblia, para anunciar a sua Palavra às pessoas. Essa “voz” de Deus continua ativa e poderosa como sempre esteve.

A Bíblia é a voz de Deus e ela está aí, disponível, pronta a aconselhar. Ela existe especialmente para que as pessoas conheçam Jesus Cristo e creiam nele como o seu Salvador. Ela ensina que todas as pessoas, independentemente de cor, cultura ou posição social, podem ter acesso à vida eterna, e pela fé em Jesus Cristo, viverem unidas com o Senhor.

Não entre em desespero, mas busque a Cristo em sua Palavra, e ore a Deus com o coração agradecido. Apresente a Deus tudo o que você precisa e viva alegre, pois o Senhor Jesus Cristo está aí, perto, sempre presente e agindo de maneira maravilhosa na vida daqueles que nele confiam.

Oremos: Senhor, sou grato a ti porque me aconselhas e me dás vida pelas Escrituras. Em tuas mãos entrego as minhas preocupações. Em nome de Jesus. Amém.

Pastor Gustavo Henrique Schmidt

12 maio 2006

Para o Dia das Mães

Amor de mãe
Uma senhora cristã recordava o grande amor da sua mãe, principalmente o seu dom de ouvir os problemas dos seus filhos e de consolá-los e animá-los para as lutas da vida. Ficava triste quando eles estavam tristes e se alegrava com eles quando estavam alegres.

Que bela imagem do procedimento de uma mãe cristã. Uma das grandes reformas sociais do Cristianismo foi elevar a dignidade da mulher e exaltar a sua honrosa tarefa de mãe, colocando-a no centro da educação cristã no lar. No antigo mundo greco-romano, a mulher, em geral, era relegada a uma situação subalterna e muitas vezes degradante. O cidadão romano podia facilmente descartar a sua esposa e tinha o poder de vida e morte sobre ela. Até hoje, em muitas civilizações não-cristãs, o papel da mulher continua a ser deplorável e exposto às situações mais cruéis e humilhantes.

Mães cristãs, vocês nem podem agradecer suficientemente a Deus por essa posição gloriosa em que a Escritura Sagrada as colocou. O próprio Jesus dignificou de tal maneira a tarefa de mãe que ele mesmo nasceu da virgem Maria e ainda se lembrou dela na agonia da morte, entregando-a aos cuidados de João, o seu discípulo amado. E, em nosso texto, Deus dignifica a tal ponto o amor de uma mãe que o compara a seu próprio amor para conosco. No texto de Isaías, capítulo 49, versículo 15 (NTLH), ele diz: “Será que uma mãe pode deixar de amar o seu próprio filho? Mesmo que isso acontecesse, eu nunca esqueceria vocês”. Deus acha muito difícil que uma mãe possa deixar de amar o seu próprio filho. E, mesmo se isso acontecer, Deus nos garante que jamais nos esquecerá e que leva escrito o nosso nome em suas mãos.

Vocês, mães cristãs, podem no domingo em que celebramos mais um dia das mães, ter um motivo dobrado para regozijar-se. Primeiro, porque pela fé em Jesus estão gravadas nas mãos amorosas de Deus e, em segundo lugar, porque Deus dignificou de tal maneira o seu amor de mãe que o compara a seu próprio amor. Amor que entregou Jesus à morte em nosso lugar.

O famoso pintor holandês, Rembrandt, pintou muitos quadros de sua mãe. Quase um cento deles foram conservados até hoje e, na maioria deles, sua mãe segura uma Bíblia em suas mãos.

Mães cristãs, com a Bíblia em suas mãos, eduquem os seus filhos e façam deles eficientes cidadãos deste mundo e do mundo vindouro.

Oremos: Senhor, abençoa e ajuda as mães a que sejam fiéis e criem seus filhos com a disciplina e os ensinamentos cristãos (Ef 6.4). Amém.

Pastor Paulo F. Flor

Deus sabe tudo

Vocês pais, especialmente mães, já notaram que as crianças detestam quando são sempre vigiadas? Os adultos também se sentem mal quando são observados. Será que alguém gostaria de viver num regime de controle total? Será que alguém gostaria que os seus movimentos, as suas palavras, as suas atitudes e as suas atividades fossem constantemente monitoradas?

Por natureza o ser humano é capaz de matar, adulterar, roubar, como também de ajudar e construir de forma secreta. Temos o exemplo de Jonas, o profeta rebelde, que tentou fugir da presença de Deus escondendo-se nos porões de um navio. Mas os olhos de Deus o acompanharam. Uma grande tempestade acordou Jonas e um grande peixe o engoliu. Três dias depois, Deus o arrancou do ventre daquele peixe e mais uma vez ordenou que Jonas fosse para Nínive. Dessa vez Jonas obedeceu. Não há como se esconder e fugir da presença de Deus.

Verdadeiramente Deus vê todos os nossos atos. Devemos reconhecer que nada do que pensamos, falamos e fazemos pode ficar escondido dele. E não é somente isto, mas Deus também é sabedor e conhecedor de toda nossa estrutura corporal. Nós nunca estamos sozinhos. Ele conhece todos os nossos caminhos, nossa fé e até o nosso nome. Isto deve encher-nos de temor e também de grande consolo. Temor quando pecamos levianamente, rejeitamos a sua graça e a oferta do perdão em Jesus Cristo. Quando negligenciamos o ensino da Palavra de Deus aos nossos filhos desde o berço, criando-os irresponsavelmente. Por outro lado é um consolo, porque Deus nos guia e assiste em todos os problemas, ele está interessado em nós, está cuidando de todos os detalhes de nossa vida, conhece nossas aflições e sempre poderá nos ajudar.

Deus nos deu o seu próprio Filho, Jesus, para que morresse por nós e nos desse a salvação. Ele está com cada pai e mãe no cuidado dos seus filhos. Especialmente nesta semana, destacando as mães, Deus as acompanha desde o início da gravidez até o crescimento dos seus filhos. Nesse sentido, é maravilhoso saber que Deus está sempre perto, sempre junto, sempre cuidando e amparando.

Oremos: É maravilhoso saber que estamos sempre em tuas mãos. Mais maravilhoso ainda é saber que essas mãos são do Pai amoroso. Isso tu nos revelaste em Jesus Cristo, o nosso Senhor e Salvador. Amém.

Pastor Edemar Zenkner

08 maio 2006

A mãe cristã educa seus filhos

Criar e educar filhos. Essas são tarefas difíceis em todas as famílias, sejam cristãs ou não. O que geralmente acontece é que, muitas vezes, queremos fugir dessas tarefas e fazer apenas o que é da nossa vontade. O resultado são discussões e falta de respeito. O apóstolo Paulo não só chama atenção aos filhos, mas também aos pais. Quando ele se dirige aos filhos, cita o quarto Mandamento e diz: “Filhos, o dever cristão de vocês é obedecer ao seu pai e à sua mãe, pois isso é certo” (Ef 6.1). Sempre de novo devemos nos lembrar que nós todos somos filhos, devemos nos lembrar como fomos educados desde a infância e agora devemos educar os nossos próprios filhos.

A relação entre pais e filhos é fruto de um relacionamento com Deus e com os outros. O amor que Deus demonstrou em seu Filho Jesus Cristo transparece num relacionamento de amor, obediência e admoestação. Obediência é fruto de um relacionamento amoroso que existe entre o ser humano e Deus, e por conseguinte se demonstra no filho que é educado na obediência a Deus. O livro bíblico de Efésios, capítulo 6, versículo 4 (NTLH), diz: “Pais, não tratem os seus filhos de um jeito que faça com que eles fiquem irritados. Pelo contrário, vocês devem criá-los com a disciplina e os ensinamentos cristãos”. Sabendo dos perigos a que a família está exposta, a esposa e mãe precisa buscar fortalecimento da fé, sabedoria e coragem junto a Deus para cuidar dos filhos, evitar fracassos e ter uma boa estruturação na sua vida. Isso realmente acontece quando Deus está presente no lar, em todo tempo.

A mãe, não somente nesta semana, mas em todos os dias da sua vida, tem o privilégio especial de participar mais ativamente na geração e na criação de novas vidas. No privilégio de acompanhar bem de perto o desenvolvimento dos filhos. Isso a mãe faz quando, com o pai, não se omite na educação cristã dos filhos que Deus lhe deu, não os irritando, mas criando cada um com amor, disciplina e de acordo com os ensinamentos cristãos. A fé em Cristo é o maior presente que pode ser transmitido aos filhos através do ensinamento da Palavra de Deus. E é essa mesma fé que garante à mãe o perdão para as falhas, o consolo nos sofrimentos, a força nas horas difíceis, a alegria de todos os dias e a certeza da vida eterna com Deus.

Oremos: Graças te damos ó Deus pelas oportunidades que tu nos dás de compreendermos que somos teus filhos. Fortalece-nos na missão de educarmos os nossos filhos no teu caminho. Amém

Pastor Edemar Zenkner

A mãe e o dom de gerar

No próximo domingo comemoramos o Dia das Mães. Com certeza, esta semana vai ser agitada, porque muita gente vai correr atrás de presentes para dar à sua mãe. Mas, o melhor presente que uma mãe já recebeu foi dado pelo próprio Deus. Trata-se da capacidade de gerar e ter filhos. Além de ser uma bênção, é também um dom. Mesmo a mulher que, por algum motivo de saúde ou até por opção, não pode gerar filhos, pode exercer a maternidade adotando uma criança ou pode servir a Deus de muitas outras maneiras.

Homem e mulher foram criados e receberam dons para construírem lares para a família e dominar sobre a criação. Em Gênesis, capítulo 1º, versículo 28 (NTLH), Deus disse: “-Tenham muitos e muitos filhos; espalhem-se por toda a terra e a dominem. E tenham poder sobre os peixes do mar, sobre as aves que voam no ar e sobre os animais que se arrastam pelo chão”. Esse propósito de Deus, declarado na criação, indica que Deus se preocupa com a família que o serve e que a criação de filhos é algo de máxima importância no mundo.

Mas a mulher recebeu um dom todo especial: dar à luz os seus filhos. Ser mãe significa ainda a capacidade, juntamente com o pai, de criá-los, ensinando a Palavra de Deus com responsabilidade para esta vida e para a eternidade. Assim ela demonstra ser uma serva fiel a Deus no cumprimento do ofício a ela entregue. Podemos dizer que a mãe coopera assim com Deus na transmissão da vida.

Esse é o dom que tem por base a graça de Deus. E de fato, Deus quer que se use o dom no lar e na comunidade, que a mãe seja fiel e, acima de tudo, humilde, pois diante do doador dos dons, somos todos iguais no pecado com que nascemos e iguais na graça com que renascemos a partir da fé e do Batismo. A morte e ressurreição de Cristo foram por todas as pessoas. Pela fé em Cristo, somos perdoados e nos tornamos filhos de Deus.

Estimada mãe, que grande bênção Deus lhe concedeu. Ele a escolheu e capacitou com dons para o ajudar numa missão difícil e espinhosa, mas abençoada e muito especial. E ele prometeu estar junto com você em cada situação da sua vida.

Oremos: Bondoso Deus e Pai, Criador e doador de todos os dons, dá que eu possa te servir com alegria e humildade, render-te culto em louvor e gratidão com todos os inúmeros dons que me concedeste. Em nome de Jesus. Amém

Pastor Edemar Zenkner

05 maio 2006

Esperança e desejos

Diante de uma final de um campeonato de futebol podemos presenciar um momento em que o que foi dito no livro de Provérbios, capítulo 13, versículo 12 (NTLH) se concretiza: “A esperança adiada faz o coração ficar doente, mas o desejo realizado enche o coração de vida”. Os dois times, que iniciaram o campeonato com a firme esperança do título, estão ali para concretizá-lo.

Mas ao final, como só um vence, de um lado o coração fica doente pela esperança adiada. É o time perdedor, que, mesmo em segundo lugar, não consegue se alegrar. Especialmente se aquele título já era esperado há anos. No outro, o vencedor com o coração cheio de vida. O desejo maior foi realizado. O troféu em mãos, a volta olímpica, fazem com que nem se sinta o cansaço fisico e emocional.

Nosso coração ficaria doente se estivesse diante da cruz de Cristo, na sexta-feira santa. A esperança de salvação do mundo agonizava, prestes a morrer. Milhares de anos de espera acabavam de uma forma trágica. Nem ao menos entenderíamos as palavras “está consumado”, pronunciadas por ele. A dor seria imensa.

Mas três dias depois, uma virada inesperada. Quando tudo parecia perdido, Jesus retorna, glorioso, vencedor. Ele vence a morte, nos dá a vida, e enche o nosso coração de alegria. O nosso desejo de paz, vida, perdão, amor, está realizado! E Cristo nos faz ver que sua obra foi consumada definitivamente. Podemos celebrar, podemos gritar para todos; ”Jesus venceu”, “Somos campeões”. E não apenas “nós somos campeões”, mas que todos podem ser vencedores. Jesus venceu a morte e estendeu esta oportunidade de vitória a todos. Pela fé, fazemos parte de um time que é vencedor.

Em Cristo, sabemos que esperança é sinônimo de certeza, e que os desejos do nosso coração se realizam. Jogamos o campeonato já sabendo o resultado da decisão: Vitória e vida eterna!

Oremos: Senhor Jesus, como é bom jogar em um time vencedor. Obrigado por esse privilégio! Amém.

Pastor Lucas André Albrecht

28 abril 2006

Graças a Deus pelo trabalho

Diariamente estamos lutando em busca de nossas realizações e sonhos. Alguns o fazem com devoção e aplicação, outros de maneira mais desinteressada. Quando colocamos toda a determinação possível na busca de nossos objetivos, mesmo que tenhamos de driblar barreiras e escalar montanhas, todo esforço será recompensado porque não sucumbiremos diante das dificuldades e só ficaremos satisfeitos com um resultado: a vitória! Mas tudo isso exige muito trabalho. O trabalho faz parte da vida do ser humano. Antes mesmo de o ser humano desobedecer, Deus já lhe havia dado um trabalho: cultivar o jardim do Éden (Gn 2.15).
Trabalhar sob a proteção e direção do Senhor é muito mais prazeroso. Buscar a conquista e realização de nossos sonhos segurando nas mãos de Jesus nos dá muito mais confiança e tranqüilidade. Ter alguém ao lado que entende nossos problemas e fracassos quando as vitórias custam a chegar fortalece nossa fé e nos dá mais vigor para começar tudo de novo. Sim, precisamos do Senhor. Não há nada de bom em andar longe dele! Não somos auto-suficientes para resolvermos todos os nossos problemas. Se pensarmos o contrário, acabaremos fechando as portas para o amor do Senhor e das suas preciosas bênçãos. Deus nunca se afasta de nós e nem rejeita as nossas petições. É o ser humano, com suas vaidades e indiferença, que dele se afasta como se nada precisasse do Senhor.
O livro de Provérbios, capítulo 20, versículo 13 (NTLH), nos diz: “Se você gastar o seu tempo dormindo, acabará pobre; trabalhe e terá comida com fartura”. A nossa realidade social nos mostra que são muitas as pessoas que hoje estão desesperadas em busca de um trabalho para sustentar a família. Por isso, se temos trabalho, temos muitos motivos para agradecer a Deus. Um coração agradecido é capaz de olhar à sua volta e ver que há muita gente precisando de ajuda. E se hoje temos um trabalho é porque certamente o nosso pedido “o pão nosso de cada dia nos dá hoje”, chegou ao coração de Deus. Não esqueçamos de agradecer a Deus por essa benção chamada trabalho, pois é através do nosso trabalho honesto que Deus quer nos dar aquilo que necessitamos. Jesus realizou o trabalho mais difícil em nosso lugar: ele pagou a dívida dos nossos pecados com sua morte e ressurreição. Com fé nele, podemos trabalhar tranqüilos na certeza da vida eterna.
Oremos: Em nome de Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Ao Deus triúno louvamos por todas as bênçãos recebidas inclusive o trabalho que garante a nossa sobrevivência. Louvamos a ti, ó Deus eterno. Amém!

Pastor Wilmuth Engelmann

27 abril 2006

Perigos e bênçãos da vida

Um famoso pregador de Nova Iorque teve um ministério longo e abençoado em uma igreja local. Ele pregou com confiança e poder em diversas partes do mundo e suas mensagens ajudaram a muitas pessoas por onde passou. Mas não foi assim quando ele começou seu ministério. Era muito tímido e tinha grandes dificuldades de desenvolver o seu trabalho. A sua experiência inicial, quando teve que pregar seu primeiro sermão, foi terrível. Ele ficou tão apavorado com a situação que mandou uma mensagem ao seu pai pedindo ajuda. Este, também um pregador, mandou uma mensagem de volta ao jovem filho com a resposta: "Prepare os seus próprios sermões. Não precisa rebuscar palavras. Diga apenas que Jesus pode transformar as vidas. Com amor, papai".

No contexto atual o que vale é o “neste mundo nada se cria, tudo se copia”. Existe muito material que é oferecido às pessoas e que aparenta ter uma boa mensagem, mas na verdade não tem. E muitas pessoas desperdiçam seu tempo e dinheiro nessas coisas. Infelizmente, isso também acontece com a Palavra de Deus. Quantas mensagens são pronunciadas usando em vão, o nome de Deus. Afinal, é muito fácil copiar aqui e ali e afirmar “Deus diz...”!

Mas o cristão tem um grande desafio. O livro de Provérbios, no capítulo 18, versículo 9 (NTLH), diz: “O trabalhador relaxado é companheiro daquele que desperdiça.” Como filhos de Deus, somos desafiados a falar, testemunhar e viver diariamente na luz do único evangelho. E quando nos vemos diante de desafios, principalmente no que diz respeito à Palavra de Deus, não podemos relaxar nas adversidades e tentações. Não podemos ser comparados àquele que desperdiça. Por isso, recebemos o poder do nosso Pai celestial para permanecermos inabaláveis. Precisamos nos dedicar à leitura do evangelho para que, vindo as tentações, sejamos sábios, não aos olhos humanos, e sim, façamos o nosso trabalho e saibamos defender a única mensagem da salvação que é Jesus.

Aproveite bem as oportunidades que Jesus lhe concede para pedir a ele os bens necessários para a sua vida. Não desperdice seu tempo com coisas sem valor. Não perca mais tempo. Aproveite todas as oportunidades que tiver, peça a Deus apenas o que está dentro da vontade dele. O principal ele já nos deu: o perdão de pecados e a vida eterna. Com fé em Jesus temos a garantia dele e que somente ele pode cumprir: estar ao nosso lado todos os dias (Mt.28.20).

Oremos: Senhor Jesus! Ajuda e orienta-nos para que façamos de ti, nosso refúgio e fortaleza. Somente assim estamos livres dos perigos e sempre seremos abençoados por ti. Amém!

Pastor Wilmuth Engelmann

25 abril 2006

Trabalhar para Cristo!

O mundo em que vivemos está contaminado pelo pecado. Por isso, Deus nos deu mandamentos que deseja que cumpramos à risca. São mandamentos que muitas vezes contrariam nossos desejos naturais e parecem impor restrições irritantes e maldosas à nossa liberdade. Entretanto, somente quando os obedecemos provamos o poder sobrenatural do nosso Deus.
Mas falar de obediência nos dias atuais parece uma contradição ou mesmo uma piada. Como falar de obediência quando os filhos não chegam a conhecer o quarto mandamento e assim tornam-se os seus próprios superiores. Como falar em obedecer a Deus, quando tantas “igrejas” exploram as pessoas.
Precisamos e queremos sim falar de obediência, mas obediência a Deus. Por isso, Deus age em favor do mundo quando nos dá a sua Palavra e os mandamentos, para que o mundo que está contaminado tenha uma direção, um rumo a seguir. Nesse sentido, quando o apóstolo Paulo, na prisão, escreve sua Carta para as pessoas de Éfeso, ele fala sobre o exemplo da vida cristã. No capítulo 6, versículo 7 (NTLH), ele diz: “Trabalhem com prazer, como se vocês estivessem trabalhando para o Senhor e não para pessoas”.
Mas isso é possível somente a partir do momento em que a pessoa está unida com Jesus Cristo. Portanto, quando falamos em obedecer e servir, precisamos olhar para Jesus Cristo. Jesus se coloca como o verdadeiro exemplo a ser seguido por nós, seus discípulos, quando diz sobre si próprio, que, por amor, ele veio ao mundo exclusivamente para servir e para dar a sua vida em resgate por muitos.
Somente nessa perspectiva é que vamos compreender o que significa obediência e nessa certeza podemos trabalhar para Cristo. Mesmo que a nossa sociedade esteja ferida pela ganância, quando trabalhamos para Cristo podemos ter a certeza de que ele não abandona os seus filhos. Por isso, como servos de Cristo podemos fazer como Tiago diz: “Trabalhem com prazer, como se vocês estivessem trabalhando para o Senhor e não para pessoas”.
Oremos: Senhor Jesus! Reconhecemos que muitas e muitas vezes te desobedecemos e não trabalhamos para ti. Perdoa-nos. Concede a cada um de nós um coração puro, uma boa consciência e uma fé sem hipocrisia, para que sejamos bons trabalhadores para o teu Reino. Por teu nome santo, Jesus. Amém!

Pastor Wilmuth Engelmann

20 abril 2006

O Senhor corrige a quem ama

“Pois o Senhor corrige quem ele ama e castiga quem ele aceita como filho.” Palavras de Hebreus, capítulo 12, versículo 6 (NTLH). Essa afirmação pode parecer estranha aos ouvidos de muitos, pois vivemos numa sociedade onde, no geral, repreender, corrigir é coisa do passado. Os filhos nascem e crescem como se tudo lhes fosse permitido e o limite de sua suposta liberdade vai se expandindo conforme seus próprios desejos. Isso faz com que a convivência seja cada vez mais problemática e a frustração seja o conteúdo de muitas vidas.

Qual é o pai que não quer o melhor para seu filho? Por isso tudo faz para proporcionar ao filho uma vida mais segura, serena e confiante. Na busca desses ideais, muitos pais se afundam em compromissos, visualizando apenas o conforto material e esquecem que os filhos precisam de algo bem mais importante: da presença dos pais, da companhia dos mesmos, dos seus conselhos, admoestações e orientações.

Visando apenas o nosso bem, a Palavra de Deus continua a ecoar a mesma nota: “O Senhor corrige a quem ele ama”. A correção, a educação, o estabelecimento de limites, segundo a Bíblia, fazem bem; pois criam confiança e geram a tão sonhada liberdade. A criança aprende a caminhar confiante pelos caminhos da responsabilidade. Ter gravados na mente princípios do que é certo e bom e saber esquivar-se das ciladas do que é errado e mau, faz bem para a vida.

Foi o que Deus fez conosco. Ele nos deu leis a seguir nos dez mandamentos e também nos proporcionou o perdão de pecados através de seu Filho, Jesus. Agora que, pela fé em Cristo, somos os seus filhos amados, Deus deseja que usufruamos ao máximo a sua companhia. Quer o melhor para cada um de nós. Aliás, já o demonstrou, quando, em Cristo, providenciou o perdão de todos os nossos pecados. E, é lógico, se preciso for, para nos manter bem próximos dele, conforme revela a sua palavra, nos corrigirá; pois “o Senhor corrige a quem ama”. Dessa forma, Deus Pai nos prepara para vivermos uma vida de realizações com liberdade e responsabilidade. E, quando falhamos, está sempre pronto a nos perdoar.

Oremos: Corrige-me, Senhor, sempre que for necessário. Amém.

Pastor Urbano Lehrer